Michael Schenker: "Eu não seria feliz substituindo Randy Rhoads"
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 15 de abril de 2014
O site estadunidense LEGENDARY ROCK INTERVIEWS publicou hoje uma entrevista realizada semana passada com o mestre teutônico da guitarra MICHAEL SCHENKER [SCORPIONS, UFO, MSG]. O que segue abaixo é a tradução de um pequeno trecho da conversa, no qual ele aborda o convite do Madman OZZY OSBOURNE para que integrasse sua banda após o falecimento do guitarrista RANDY RHOADS.
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LRI: Falando daqueles anos, eu queria lhe perguntar sobre sua experiência com Ozzy lhe chamando para substituir o finado RANDY RHOADS, que por sua vez era fã de SCORPIONS das antigas. Como é que se deu isso?
Michael: Era 1982 e eu recebi uma ligação no meio da noite e ele me disse o que havia ocorrido e que ele estava devastado e me perguntou se, você sabe, se eu entraria para a banda, mas eu estava em meio às gravações do meu álbum "Assault Attack" com GRAHAM BONNET e COZY POWELL. Eu também havia escutado histórias de horror sobre Ozzy arrastar pessoas pelos cabelos [risos] e de coisas de fora do palco e tudo mais e pensei sobre quando me reagrupei com o Scorpions para "Lovedrive" e achei que havia cometido um erro quando fizera aquilo e achei que não seria bom pra mim. Eu não poderia subir ao palco e copiar todos esses guitarristas e recriar as partes deles, eu tinha que ser um criador e minha experiência com os Scorpions sempre foi um forte lembrete disso, mais tarde em minha carreira, toda vez que me chamavam para todos aqueles outros projetos, o DEEP PURPLE também me chamou, PHIL LYNOTT me convidou, mas eu sempre reconsiderava e dizia a mim mesmo, "Michael, você não vai ser feliz se fizer isso, porque você sempre terá que tocar todas essas coisas que outras pessoas tocaram em todos esses discos, você precisa ser autoexpressivo, você precisa criar e não copiar". Sempre foi tentador, acredite em mim, mas a voz sempre estava lá, em minha mente, dizendo "Michael, você não vai ser feliz" e foi isso basicamente. Sempre houve esse entendimento final que eu precisava ser livre e não estar em uma posição onde eu estaria substituindo alguém.
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