Zakk Wylde: "não conheço ninguém que não goste do AC/DC"
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 06 de maio de 2014
Joe Daly do The Weeklings recentemente conduziu uma entrevista com Zakk Wylde (BLACK LABEL SOCIETY, OZZY OSBOURNE). Alguns trechos estão disponíveis abaixo.
The Weeklings: Você disse que não vê uma grande diferença no som entre o novo álbum do BLACK LABEL SOCIETY, "Catacombs Of The black Vatican" e "The Song Remais Not The Same", mas o novo álbum parece bem mais focado e agressivo, mesmo com as baladas. Você teve uma visão distinta de como queria que o álbum soasse quando começou a compor as músicas?
Zakk: "Não, isso que eu acho ser uma das coisas excitantes sobre fazer um novo disco. Nós somos como um bando de vikings dizendo: ‘Vamos ver se achamos algo novo por aqui.’ Eles não descobriram a América, estavam indo naquela direção. Nós não descobrimos nada, nós estamos somente indo nesta direção, cara. Por outro lado, nós afirmamos que descobrimos, sim... [risos]. A forma que eu vejo isso é que há vários ossos enterrados nesse raio de duas milhas e se nós não acharmos nada hoje, nós voltamos e continuamos a cavar amanhã. É uma questão de encontrar isso. E sobre ficar chateado ou puto se você tiver um boqueio, você continua cavando até achar algo que gosta. Esta é a verdade."
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The Weeklings: Você tem alguns caras novos na banda agora – Dario Lorina na Guitarra e Jeff Fabb na bateria. Como isso afetou o som?
Zakk: "Todos que já andaram com o BLACK LABEL SOCIETY, nós somos como um grupo de Navy Seals – todos sabem quem nós somos, nós vamos matar uns caras malvados e então vamos pra casa. O grande ponto é que não há reclamação e manha e besteiras; nós não temos esse problema no BLACK LABEL SOCIETY. No BLS, é o seu trabalho até você não querer mais fazê-lo. Quem quer que venha lhe substituir, tem a posição até não querer mais e então você pode sempre voltar e fazê-la de novo. Então Chad [Szeliga, bateria] estava fazendo shows conosco e recebeu a oportunidade de sair com Scott Stapp quando tiveram algum tempo livre, após fazermos o disco, Chad falou: ‘Zakk, eu vou sair com Scott por um tempo.’ E eu disse: ‘Sem problemas. Vá destruir por lá. Nós lhe amamos e você fez um trabalho incrível neste disco.’ Isso é realmente uma irmandade. Eu amo os outros caras com quem faço música, desde o começo, do momento quando você e eu estamos falando agora, porque eles são todos únicos. É como se eu fosse membro dos New York Yankees – todo cara que coloca uma camisa do Yankee e aqueles que tem o número aposentado e comemorado no Monument Park – cada um deles são únicos e incríveis e alguém que contribui imensamente para o time. Então agora é o trabalho de Jeff até que ele não queria mais fazê-lo, e é o trabalho de Dario até que ele não queira mais. Nick [Cantanese, ex-guitarrista] disse: ‘Zakk, eu estou escrevendo meu próprio material agora e eu estou fazendo algumas coisas e me divertindo, acho que vou fazer isso agora.’ Eu disse: ‘Tudo bem, cara, eu te amo, irmão. Todos nós queremos que você tenha sucesso e que seja feliz.’ Nick sempre vai ser um irmão do BLACK LABEL, então está tudo bem. É dessa forma que nós funcionamos aqui e isso nos faz únicos. Os leões ficam com os leões. Não há hienas."
The Weeklings: Alguma ideia sobre como o AC/DC vai ficar agora?
Zakk: "Isso é simplesmente terrível. Não importa quanto dinheiro você tenha – mesmo se Malcolm [Young] e esses caras estivessem somente tocando em um nível de bar, se ele estivesse fazendo o suficiente para pagar as contas e tocar a música que ele gosta de tocar e então ter de parar desta forma, seria ainda bem triste, cara. Eu só espero que ele melhore e possa ter uma boa vida. Isso é definitivamente uma merda, mas tudo que você pode fazer é dizer uma prece e esperar que ele melhore. Eu não conheço ninguém que não goste do AC/DC, então Malcolm não vai ter falta de amor chegando a ele."
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