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Anathema: Danny Cavanagh fala sobre novo álbum e futuro da banda

Por Marcelo R.
Fonte: Against Magazine
Postado em 10 de julho de 2014

No dia 09 de junho de 2014, o ANATHEMA lançou o aguardado álbum "Distant Satellites". Desde então, o trabalho vem recebendo críticas positivas, tanto por parte dos fãs quanto por parte da mídia especializada.

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Recentemente, Danny Cavanagh concedeu uma entrevista ao site Against Magazine, publicada no dia 30 de junho de 2014, abordando diversos assuntos referentes ao novo álbum, à turnê vindoura, aos planos para o futuro da banda (dando pistas, inclusive, sobre uma possível "revisitação" da banda ao início da carreira, possivelmente através de algum show especial), além de outros temas interessantes.

A tradução (parcial) da entrevista pode ser conferida abaixo:

Então, para iniciarmos, qualquer pessoa que tenha ouvido todos os trabalhos da banda até agora sabe que vocês sempre estiveram em constante evolução. Tendo isso em mente, o que torna o álbum "Distant Satellites" único para você em meio à discografia do ANATHEMA, especialmente em comparação com o "Weather Systems", seu álbum anterior?

DANNY: Bem, cabe às próprias pessoas aquilatarem isso. Eu diria que ["Distant Satellites"] é mais simples, possui menos camadas, há algumas canções intensamente mais pessoais lá, talvez ainda mais pessoais que em "We’re Here Because We’re Here", e há também o avanço do uso do laptop (nota: referindo-se aos elementos eletrônicos inseridos), o que significa que a programação rítmica também está se tornando um pouco presente ali. O laptop está se tornando outro instrumento equivalente, juntamente com o piano, a guitarra e assim por diante. Todas essas coisas juntas.

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Sobre essa mudança na sonoridade [da banda], com a incorporação de elementos eletrônicos, parece que o álbum ["Distant Satellites"] soa um pouco mais obscuro às vezes. Além do mais, ele não é tão elaborado quanto alguns dos seus álbuns anteriores. Vocês decidiram isso deliberadamente, ou foi algo que simplesmente aconteceu enquanto vocês estavam escrevendo o álbum?

DANNY: Na verdade, simplesmente aconteceu. Eu nem ao menos pensei o quão obscuro o álbum poderia soar às pessoas até que ele estivesse finalizado. E então, as pessoas me disseram que ele estava obscuro. Isso pode ter ocorrido porque todas as canções estão em uma tonalidade menor, com exceção da última. Nós sabíamos que em "Weather Systems" e "We’re Here Because We’re Here" nós queríamos fazer canções em tonalidades maiores, o que realmente não aconteceu dessa vez, mas isso não foi intencional. Eu simplesmente não percebi. Nós apenas selecionamos as músicas que nós achamos que eram as ideais e trabalhamos nelas do jeito nós consideramos que seria a correta. Tudo o que aconteceu em sequência, em termos de interpretação, tal como "ser um álbum obscuro", ou isso, ou aquilo, tudo isso aconteceu depois, mas nós realmente não pensamos muito sobre isso... Nós apenas fizemos o álbum que nós queríamos fazer, e então as pessoas nos disseram que ele era assim ou assado, entende? Mas, para nós, foi apenas o próximo álbum da lista.

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Então, a que se refere "Distant Satellites"? Qual o significado por trás do título e qual a conexão dele com as canções [do álbum] em geral?

DANNY: Bem, você pode imaginar uma metáfora de um satélite, um satélite orbitando, alguns deles estão indo um pouco longe demais, alguns deles saem de órbita, alguns deles voltam, e é a gravidade que mantém os satélites próximos uns dos outros. Bem, você imaginar essa metáfora sendo as pessoas, eu adoro ser a força gravitacional que mantém as pessoas unidades. E aí você tem o significado da canção.

Então, voltando um pouco ao assunto referente às batidas eletrônicas e à programação, que são prevalentes em canções como "Distant Satellites" e "You’re Not Alone". O que os inspirou a incorporarem esse tipo de elementos no som, que são visivelmente mais perceptíveis na segunda metade do álbum?

DANNY: Bem, para ser sincero com você, essas ideias já vêm de um bom tempo. Na verdade, a canção "Distant Satellites" é a mais antiga do álbum. A ideia, o início daquela música, já tem 16 anos, e a canção poderia ter sido feita no álbum "A Natural Disaster", ou poderia ter sido feita no álbum "We’re Here Because We’re Here", mas agora era o momento certo, porque nós tínhamos canções diferentes que eu queria tocar com "Weather Systems". Contudo, dessa vez, "Distant Satellites" – ou "Voodoo", como ela era conhecida – foi o momento certo. Eu estou contente que ela foi feita agora, porque aquela abordagem musical, aquela produção, realmente surgiu com o Vincent [Cavanagh], e as letras vieram com John [Douglas], bem nos últimos dias de gravação, então, se nós tivéssemos feito essa canção nos anos anteriores, ela não soaria assim, e eu estou feliz que ela soe dessa maneira agora. Mas sim, é realmente uma canção importante para nós, é o que eu estava tentando conseguir, o que eu conversei com a banda sobre colocar o laptop (nota: referindo-se aos elementos eletrônicos) na "receita", na mistura. É absolutamente divertido fazer isso, entregar as boas composições que você fez. Você entende o que eu quero dizer, Luís? Se as composições são boas, você pode fazê-las de 5 maneiras diferentes. Acústicas, no piano, com guitarras, banda de rock, laptop [eletrônica], será sempre uma boa música, entende? Então, o que eu disse para o pessoal [da banda] é que se vocês quiserem fundir música eletrônica em uma banda de rock ao vivo, está bem. Radiohead fez isso, Atoms for Peace fez isso, e eu apoio vocês totalmente nisso. Vamos apenas ter certeza de que nós temos boas composições para prosseguirmos com isso. Caso contrário, é impossível. E foi isso que John [Douglas] conseguiu ao escrever aquela canção e o que Vincent [Cavanagh] conseguiu ao auxiliá-lo na produção. E Christer [produtor do álbum] também.

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Eu acho que sempre houve um ótimo equilíbrio entre vocês [da banda]. Tudo sempre funcionou muito bem.

DANNY: Nem sempre é fácil, mas nós sempre chegamos lá no final das contas.

Sim, percebe-se, de fato. Então, falando um pouco sobre sua carreira, parece que o ANATHEMA está agora conquistando mais reconhecimento que nunca antes, após todos esses anos. Eu acho que isso aconteceu especialmente após "Weather Systems" e esse sucesso fez de "Distant Satellites" um álbum muito esperado. Então, o que você considera que foi o ponto de viragem para a banda para esse tipo de explosão agora?

DANNY: Eu diria que "Kscope" (nota: "Kscope" é um sub-selo, dentro do selo/gravadora "Snapper Music", dedicado a bandas de rock progressivo. Fonte: en.wikipedia.org/wiki/Kscope) e Steven Wilson foram os dois pontos de viragem para a banda. Sim, eu posso dizer isso. Mas eu acho que o principal ponto de viragem poderia ser, também, minha forma de expansão mental e o processo terapêutico que eu fiz em 2005 e 2006, e a música que se seguiu dessa expansão. Canções como "Dreaming Light", que surgiu em 2008, bem como um tipo de melodia de altíssima qualidade, começaram a surgir mais e mais, e eu acho que esse tenha sido, talvez, o principal ponto de viragem.

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Eu tenho uma curiosidade. Vocês se imaginam escrevendo novo material no futuro, seguindo o estilo do que você faziam no início da carreira?

DANNY: Eu creio que não. Há sempre a possibilidade de revisitarmos o início da carreira em alguma ocasião especial, mas escrever material naquele estilo não seria apropriado. Mas entenda, isso não quer dizer que não iremos escrever canções baseadas em guitarras. Nós apenas não queremos nos limitar a um estilo, nós não queremos nos limitar a um gênero, nós simplesmente queremos fazer o que nós pudermos e sermos felizes fazendo isso, embora, é claro, nós possamos revisitar o início da carreira em ocasiões e shows especiais. Contudo, não seria apropriado escrever música daquela forma, porque o certo a se fazer é seguir o coração, seguir seu coração na música, ser ousado, seguir as melodias, seguir os acordes que aparecem. Se formos sortudos o bastante, as canções continuam surgindo, porque o que você deve ter em mente é que nós não nos sentamos e escrevemos canções pensando no tipo de música que nós deveríamos fazer. Isso nunca acontece. O que acontece é que os acordes surgem, as melodias surgem. Nós seguimos a ideia, nós não seguimos uma ideia ou uma percepção preconcebida.

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Pessoalmente, como um fã, eu gosto de ambas as eras [da banda], e eu consigo facilmente perceber que vocês precisaram expandir seu som, houve a necessidade de evoluir para algo distinto, que é o que vocês se tornaram hoje. Mas, você sabe, há ainda muitos fãs do ANATHEMA por aí que provavelmente gostariam de ver vocês tocando aquelas músicas novamente.

DANNY: Bem, há uma possibilidade, e isso é algo que vem sendo conversado, mas não há qualquer decisão sobre isso ainda. Em termos de composição de novas músicas, nós nos recusamos a escrever canções apenas para sermos populares. Você entende o que eu quero dizer? Nós temos que seguir as canções, nós temos que seguir o coração, nós temos que seguir nossos instintos, é isso que nós temos que fazer.

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Sobre esses shows, você cogitaria pedir para que Darren White fizesse alguns vocais?

DANNY: Eu creio que não. É melhor eu parar de falar sobre isso agora, porque eu não quero revelar nenhum segredo.

Então, falando sobre as outras performances ao vivo, que você fez com Anneke [van Giersbergen], que cantou no THE GATHERING, elas foram ótimas. Como vocês se conheceram? Nós algum dia ouviremos algum álbum de estúdio vindo de vocês dois juntos?

DANNY: É difícil dizer. Nós nos conhecemos em 1997. Eu estava sentado ao piano tentando escrever a introdução de "One Last Goodbye", criando a melodia, e Anneke surgiu e disse "olá". E eu não sabia quem ela era. Então, houve um festival e o THE GATHERING estava tocando lá, e eu vi quem ela era naquela noite e eu pensei "ok, ela é a garota dessa tarde", e ela era obviamente uma ótima cantora. Então, eu e Duncan [Patterson] começamos a conversar sobre eles [sobre o THE GATHERING] e eu pesquisei sobre eles e passei a conhecê-los, além do que ela [ANNEKE] era bonita e uma ótima cantora. Eu ouvi os álbuns deles, "Mandylion" e "Nighttime Birds", e parou por aí. Eu sabia quem era ela e que ela era uma ótima cantora e uma ótima moça, mas nós não nos tornamos amigos aproximadamente 2008, quando ela saiu do THE GATHERING. Eu acho que nós nos encontramos num dos últimos shows dela com o THE GATHERING e foi quando nós começamos a conversar que eu percebi que ela era um tipo de pessoa espiritual e eu estava com essas ideias espirituais, então nós começamos a conversar sobre isso e percebemos que tínhamos muito em comum. Então, em dada ocasião, eu estava tocando um show acústico na Holanda e a convidei para se juntar a mim no palco para tocarmos em dupla, e ela aceitou. E foi tudo muito, muito bem, e nós fizemos duas noites de shows assim. Foi ótimo e sempre houve um tipo de boa sinergia entre nós, especialmente no palco. Ela é realmente uma cantora perfeita, e é assim que a história vai. Quanto a fazermos um álbum juntos, é algo complicado. Nós estamos ambos ocupados e eu estou um pouco desinteressado em projetos paralelos no momento. A coisa com o LEAFBLADE (nota: banda paralela do DANNY CAVANAGH) está encerrada para mim e, no momento, eu realmente não estou pensando em projetos paralelos. Eu posso até fazer um álbum solo, mas eu não tenho certeza. E, certamente, Anneke sempre será uma amiga para quem eu poderei ligar, mas eu realmente não estou pensando em projetos paralelos, pelo menos não agora. Eu quero fazer o melhor material que eu puder com a banda [ANATHEMA]. Eu quero dizer, minha música pertence a Vincent [Cavanagh] e John [Douglas], e se eu tiver 10 músicas nas quais eles não quiserem trabalhar, e eu achar que tais músicas são boas, então eu até poderia pensar em fazer um álbum com alguém, ou apenas fazê-lo sozinho.

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Outra pergunta, Danny. É difícil imaginar que todo o seu som seja enraizado apenas em influências musicais. Então, quais as outras formas de arte que sempre te inspiraram nas composições, desde o início até agora? O que te guia?

DANNY: Bem eu acho que a vida me guia, para ser sincero com você. A própria vida, a natureza... a experiência do ser, a experiência do viver, o passado, todas essas influências não musicais são um grande impacto no meu trabalho, seja o passado referente à minha mãe ou à minha família, seja as inspirações espirituais. Essa é a minha opinião. Eu tenho a impressão de que a arte é apenas uma interpretação humana de algo que já é perfeito, e todas as artes verdadeiras vêm de um lugar profundo dentro do ser humano, com a qual ele está conectado e que é parte de toda a vida. E esse lugar mais profundo é o que realmente me inspira, essa sensação mais profunda do ser, do conhecer e da gratidão inspiram-me muito. Para ser sincero com você, os últimos anos têm sido bastante obscuros, muito difíceis para mim, e por isso eu acho que eu preciso de um empurrãozinho para me reconectar com isso novamente, eu preciso de um pouco de ajuda para reconectar-me com isso novamente. Eu sei que eu não perdi isso, porque você realmente não pode perder algo como as suas ligações, seu espírito. É, em última análise, como você imaginar um sol atrás das nuvens, sabe? Embora possam haver muitas nuvens, o sol estará sempre brilhando sobre elas. E o sol está sempre brilhando, não importa em qual lugar da Terra você esteja, estará sempre brilhando em algum lugar. Não é apenas porque você não consegue vê-lo, que ele não está ali. E o espírito e as qualidades inspiradoras do sol, o desejo de um mundo melhor – não há palavra para descrever isso. Então eu acho que eu preciso me reconectar a isso, mas eu sei que isso não está perdido, eu apenas preciso abrir minha mente e me ligar a isso novamente. E foi isso o que aconteceu em 2006, o que é uma das razões pelas quais canções como "Dreaming Light" e "Untouchable" atingiram um nível mais elevado em termos de qualidade, composição e melodia. É isso.

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Então você acha que "Distant Satellites" foi um tipo de processo catártico para você? Isso te ajudou a superar essa fase, expressar suas emoções?

DANNY: Não, não foi. Eu comecei a fazer as coisas muito de um jeito muito melhor, mas o álbum não foi o responsável por isso. Eu acho que manter-se ocupado ajuda e ser criativo realmente ajuda. Realmente ajuda, mas ficar sozinho não é o bastante. Há outras influências que aconteceram em minha vida que estão me ajudando também, e certas escolhas que eu tenho feito em termos de como eu gasto meu tempo durante o meu dia, tornaram as coisas melhores. Mas, para ser sincero com você, criar um álbum é sempre divertido para mim, eu gosto desse processo. Eu gosto de estar em estúdio, porque isso significa que eu não tenho que viajar. Estar em turnê é ótimo, mas viajar todos os dias é um trabalho árduo, te desacomoda mentalmente. O que eu gosto sobre estar em estúdio é que ele é um lar criativo, é um lar do [nosso] lar e eu gosto disso.

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Você estaria completamente satisfeito apenas trabalhando em estúdio e desistindo das turnês?

DANNY: Eu creio que não. Não há nada como estar num palco. É incomparável e algo muito legal também. Eu só acho que viajar muito é um pouco árduo, para ser sincero.

Então você gostaria de ter a oportunidade de fazer alguns shows especiais e, assim, ter sempre mais tempo...

DANNY: Não, eu também não estou dizendo isso. Basicamente, eu optei por fazer o que é preciso, e trabalhar com um empresário que é tenso e rigoroso, mas também capaz de ouvir e fazer o que tem que ser feito para tornar as coisas boas para todos.

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Sobre "Distant Satellites", quais faixas você gostaria de apontar como sendo suas favoritas, particularmente?

DANNY: Faixa 06, eu acho que a 6ª faixa é a melhor. Chama-se "Anathema".

Ah sim. E você escreveu uma faixa-título pela primeira vez em sua carreira. Qual a razão disso?

DANNY: Eu não posso dizer o porquê, mas eu te direi que essa é a única canção que poderia se chamar dessa forma [Anathema], ela é apropriada para aquela música, e para o tema daquela música, mas as exatas razões ou o assunto exato da canção... eu nunca vou contar para ninguém. Nunca em público. Mas ela é muito, muito, muito pessoal.

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Então, quais os seus planos para o futuro agora? Em termos de turnê, o que vocês farão no próximo ano?

DANNY: Próximos anos, na verdade. Nós temos uma agenda de 2 anos pela frente e está indo bem para ser sincero, mas eu realmente não posso dizer quais os principais planos, porque eles são apenas ideias e podem não acontecer, e eu não quero desapontar os fãs, entende? Mas eu estou tendo algumas ideias fortes e eu espero que elas possam acontecer e, caso dê certo, o ano que vem será muito peculiar. Então, 2016 será um ano "para frente" e "para cima", com novas músicas, novo álbum e as coisas seguindo para o próximo nível.

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Para conferir a entrevista na íntegra (em inglês), basta clicar no link abaixo.

http://againstmagazine.com/anathema-interview-w-danny-cavanagh/

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