Skyrion: "Vocal feminino não precisa soar Tarja nem Angela"
Por Richard Navarro
Fonte: BMU / ASE Press Music
Postado em 20 de agosto de 2014
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Ao contrário de que alguns podem generalizar, vocais femininos no Metal não são exclusividade do estilo Gothic Metal. Na própria cena brasileira temos vários exemplos de versatilidade nos vocais femininos, como Dani Nolden (Shadowside), Fernanda Lira (Nervosa), Daísa Munhoz (Vandroya) e Aline Strike (Fire Strike), apenas para citar algumas. Cada uma delas tem uma voz incrível e estilos completamente diferentes entre si. O Skyrion, que hoje conta com os vocais de Clarissa Moraes (ex-Illustria), é outro que foge do "padrão".
O grupo, que lançou seu debut "Beyond Creation" (2009) pela Hellion Records, trazia a interessante mistura de Power, Prog, Thrash, Death e Melódico, e um vocal feminino à frente. Nada lírico nem gutural, mas agradou e o álbum foi licenciado na Rússia. "Sempre apreciei as bandas com vocais femininos como Nightwish, After Forever, Lacuna Coil e Epica, assim como Arch Enemy. Mas o vocal feminino no Metal pode se expandir para muitas vertentes", explica o guitarrista e fundador Guilherme de Servi.
Com sua nova formação, o Skyrion voltou ao estúdio para registrar o segundo álbum, "The Edge", em que refina as características do debut e traz a bela performance de Clarissa, reforçando que cantoras de Heavy Metal não precisam se resumir ao Gothic nem ao extremo, conforme observa o guitarrista: "É natural que cantoras que fazem sucesso se tornem influências ou criem tendências. Mas acho importante buscar uma própria personalidade. Vocal feminino não precisa necessariamente soar Tarja nem Angela. A rainha Doro Pesch está aí até hoje para provar isso."
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