Mike Portnoy, ex-baterista do Dream Theater, fala sobre TOC e amizade com Neil Peart
Por Marcio Millani
Fonte: TeamRock
Postado em 05 de abril de 2015
MIKE PORTNOY acredita que o Transtorno Obsessivo Compulsivo é tanto uma bênção quanto uma maldição.
E ele acha que é ainda pior para aqueles que têm que suportar os efeitos do distúrbio do que para ele mesmo.
PORTNOY contou ao Long Island Pulse: "Falei sobre isso com médicos – mas sou somente um perfeccionista que tem necessidade de manter tudo organizado.
"Gosto de fazer listas. Se estou metido em alguma coisa simplesmente fico obcecado com ela. Minha casa está abarrotada com milhares de DVDs, Cds, Blu-rays, livros, revistas e sets de bateria. Não tenho que ser profissionalmente diagnosticado para saber que tem algo de errado aí!"
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Questionado sobre os prós e contras do TOC ele diz: "É com certeza uma bênção porque o utilizo em minha vantagem – consigo utilizar sua essência para nortear minha carreira."
Mas acrescenta: "É uma maldição no sentido de que meus colegas de banda, minha esposa e minha família têm que lidar com o transtorno. Os que estão ao meu redor e me conhecem e me amam aceitam isso, e deixam eu fazer minhas coisas."
PORTNOY revela também que uma de suas mais valiosas amizades é com NEIL PEART, baterista do RUSH.
"Não falo muito sobre isso publicamente porque ele é uma pessoa muito reservada," diz o ex-baterista do DREAM THEATER. "Nos tornamos bons amigos ao longo dos anos – o que é muito louco pra mim pelo fato de que ele foi meu heroi na infância.
"Ele é uma das pessoas mais amáveis que já conheci."
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