Rush: o que a banda tem a ver com o Kiss? Não trair seus valores
Por Fernando Portelada
Fonte: Ultimate Classic Rock
Postado em 18 de agosto de 2015
No começo do RUSH, o trio abriu o show para um grande número de grandes bandas, aprendendo os truques dos velhos mestres, e entre eles estava o KISS.
Eles disseram que todos se derem bem até certo bom: "Nós íamos ficar altos com Ace Frehley em seu quarto e hotel e fazer ele sorrir", falou Geddy Lee à Rolling Stone Austrália. "E eles foram uma influência realmente boa em nossa banda, em termos de como fazer um show."
Mas Neil Peart lembrou da abordagem de Gene Simmons e Paul Stanley sobre como fazer da banda um produto: "Eu não quero falar mal", diz. "Mas uma vez eu estava nesse pequeno restaurante do Kansas e tinha um cara com tatuagens do KISS e ficava tocando as músicas deles na jukebox. Ele acreditava em todo o marketing e engolia aquilo como religião. Era como se estivesse se convertido à Cientologia."
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Peart diz que isso era contra o purismo musical que o rodeava na juventude: "É sobre ser seu próprio herói. Eu tento nunca trair os valores que eu tinha aos 16 anos, de nunca me vender, de nunca abaixar a cabeça. Comprometer-me é algo que nunca posso aceitar."
Isso inclui também o discurso dado à plateia: "Nós ouvimos eles darem o mesmo discurso todas as noites. 'Essa é a maior cidade do mundo!' Era assustador. Eu desprezo esse cinismo."
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