Brad Wilk: falando sobre Zack de la Rocha, Billy Corgan e Audioslave
Por Brunelson T.
Fonte: Alternative Nation
Postado em 09 de setembro de 2016
O PROPHETS OF RAGE recentemente lançou o seu 1º EP, "The Party's Over", e eles já iniciaram a turnê americana de verão no dia 19/07/2016 em Cleveland. O site Alternative Nation teve a oportunidade de conversar com o baterista Brad Wilk (entrevista feita em 27/07/2016) sobre vários assuntos: as suas esperanças em fazer música novamente com Zack de la Rocha (vocalista do RAGE AGAINST THE MACHINE); a possibilidade de uma reunião com o AUDIOSLAVE; ter gravado a bateria no último álbum de estúdio do BLACK SABBATH; a sua admiração por Billy Corgan (vocalista/guitarrista do SMASHING PUMPKINS); e por que a turnê Lollapalooza/1993 foi um dos destaques em sua carreira.
Prophets of Rage - Mais Novidades
Seguem, logo abaixo, somente alguns trechos desta entrevista:
Jornalista: Falando de alguém que seria um convidado super especial nos shows do PROPHETS OF RAGE: Zack de la Rocha. Qual tem sido a sua relação com Zack desde o show final do RAGE AGAINST THE MACHINE há 5 anos atrás? Tem havido tentativas desde então para obter a banda de volta ao estúdio ou em turnê? O PROPHETS OF RAGE foi formado inicialmente para ser uma turnê do RAGE AGAINST THE MACHINE? Como foi o relacionamento de vocês com Zack ao longo desses últimos 5 anos?
Brad Wilk: Não, não houve nenhuma conversa no RAGE AGAINST THE MACHINE sobre ficarmos no estúdio ou sobre criarmos músicas novas. Todos nós temos feito coisas separadas em particular nas nossas vidas... Quando o PROPHETS OF RAGE surgiu, é claro que eu adoraria ter Zack para ser membro dessa banda, mas ele estava trabalhando em seu próprio álbum solo e ele queria fazer a sua própria coisa. Eu amo Zack como ser humano e como amigo, e ele é um amigo para mim em primeiro lugar. Sobre a ideia de tocarmos junto com ele, a porta estará sempre aberta para isso.
Jornalista: Você estaria aberto a fazer uma participação no álbum solo de Zack?
Brad Wilk: Eu estou aberto a fazer qualquer coisa com Zack, a qualquer momento, porque eu amo o cara. Acho ele um ser humano incrivelmente talentoso.
Jornalista: Nos últimos anos, parece que você, Tim (baixista) e Tom (guitarrista) tiveram um bom relacionamento com Chris Cornell (ex-vocalista do AUDIOSLAVE), com fotos de Tim e Tom saindo da festa de aniversário de Chris. Anos atrás, foi fácil passar por aqueles problemas que rodearam e causaram o rompimento do AUDIOSLAVE - que se diziam serem por razões comerciais – junto com Chris Cornell? Você acha que há uma possibilidade de vocês se reconectarem musicalmente com Chris?
Brad Wilk: Eu amo Chris Cornell, que é outro músico incrível e uma boa pessoa. Absolutamente, a possibilidade de nós fazermos música com Chris esteve sempre lá. Eu não acho, entre nós, que alguém tenha ficado com maus sentimentos na relação com o AUDIOSLAVE. Eu acho que aquela banda tinha um belo gás, mas que havia chegado a hora de seguirmos em diferentes caminhos..., e foi exatamente isso o que aconteceu.
Jornalista: Então, há uma boa chance do AUDIOSLAVE se reunir para fazer qualquer coisa no futuro?
Brad Wilk: Eu diria que sim.
Jornalista: Outro trabalho que você participou a cerca de 01 ano e meio atrás, foi quando você tocou com o SMASHING PUMPKINS nos shows promocionais da turnê do álbum "Monuments to an Elegy" (8º disco, 2014). Tinha ainda Mark Stoermer no baixo (da banda THE KILLERS) - um grande line-up, diga-se de passagem. Quais são as suas memórias em tocar com o SMASHING PUMPKINS e sobre Billy Corgan (vocalista/guitarrista)?
Brad Wilk: Para mim, essa foi uma experiência musical incrível! O álbum "Gish" (1º disco, 1991) foi, provavelmente, o último disco que eu me peguei sentado no meu quarto tocando bateria junto, quando eu costumava tocar apenas para acompanhar a música. Creio que Billy Corgan é um compositor incrível e realmente único, e eu acho que Jimmy Chamberlin é um baterista fenomenal, de modo que ele entra realmente na sua cabeça. E realmente, eu tive que aprender algumas partes de bateria das músicas que tocamos nos shows, o que foi uma experiência incrível para mim que só me fez ser um baterista melhor. Eu sabia que teria que dar o melhor da minha capacidade, porque todo o meu objetivo em tocar na banda estava resumido em aprender as difíceis partes de Jimmy, mas sem perder a minha própria personalidade e trazendo um peso para essas músicas - isso foi algo que eu pude realmente acrescentar às canções - mas Jimmy Chamberlin é simplesmente fenomenal, cara! Estar tocando com o SMASHING PUMPKINS foi apenas um momento incrível! Fico feliz que Jimmy retornou para a banda.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
Helloween retorna ao Brasil em setembro de 2026
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
A banda de metal extremo que é referência para Mark Tremonti (Creed, Alter Bridge)
Bryan Adams retorna ao Brasil em março de 2026
Megadeth tem show confirmado em São Paulo para 2026
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
Trivium agradece Greyson Nekrutman e anuncia novo baterista
A opinião de Slash sobre o anúncio da volta do Rush em 2026
Quando ninguém conhecia o Ghost, James Hetfield os viu só de cuecas
Soulfly divulga vídeo de "No Pain = No Power", faixa de seu novo disco
A melhor música de "Let It Be", segundo John Lennon; "ela se sustenta até sem melodia"
A melhor música do pior disco do Van Halen, segundo o Heavy Consequence
Todd Sucherman, baterista do Styx, exalta reencontro com Eloy Casagrande
Megadeth "vai resistir ao tempo" melhor que outras de thrash, de acordo com Ellefson
Fãs debatem qual dos nove integrantes do Slipknot é o mais inútil de todos
O grande álbum do Século 21 para George Martin, o "quinto Beatle"
A banda que "salvou o heavy metal nos anos 90", segundo Rob Halford

Tom Morello: comentando sobre a sua guitarra Gibson



