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Por Bruce William
Fonte: Vírgula
Postado em 02 de novembro de 2016
Durante conversa com Itaici Brunetti, do Vírgula, Max Cavalera fala sobre o show comemorativo aos 20 anos do "Roots", do Sepultura, que ele e seu irmão Iggor Cavalera farão no Tropical Butantã de São Paulo, leia abaixo um trecho.
Sobre a importância do "Roots" hoje em dia:
"Existe um misticismo em cima do álbum, por ter sido o meu último com o Sepultura. Mas, Roots em si nasceu para o sucesso. Ele é muito interessante: tem o lance dos índios Xavantes, a parte artística da capa, a pintura em nossos corpos. Com isso atiçamos a curiosidade do mundo inteiro. O que nos tornou grandiosos. Se hoje você ouve Slipknot e System of A Down é porque existiu Roots".
O peso de ser o Sepultura em 1996, quando a banda estava no auge:
"Algumas pessoas acreditavam que seríamos o novo Metallica, mas não tínhamos isso como objetivo. O nosso lance principal sempre foi a música. Inclusive, eu nem curto o rumo que o Metallica tomou. O último disco deles que eu gostei foi o... And Justice For All. Depois disso perdi o interesse na banda. Então, se for para fazer uma comparação, isso é o tipo de coisa que eu não gostaria que rolasse com o Sepultura, de ficar tão grande ao ponto de não se preocupar mais com a arte. Pensando assim, foi até melhor eu ter saído da banda no auge", finaliza.
Leia a entrevista completa no link abaixo:
Comente: Se a história fosse diferente, o Sepultura poderia mesmo ter sido o novo Metallica?
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