Regis Tadeu: Pink Floyd mostra que raiva é energia com "Animals"
Por Bruce William
Fonte: Regis Tadeu
Postado em 29 de janeiro de 2017
Regis Tadeu falou em matéria do Yahoo! sobre como há 40 anos o Pink Floyd mostrou, à sua maneira, que raiva é energia com o injustiçado e sublime "Animals", confira o texto completo no link abaixo.
O impacto já começava pela capa, uma das mais espetaculares da história do rock, a ponto de ter se tornado tão icônica quanto a de tantas outras que lembramos imediatamente dentro da discografia dos Beatles, Rolling Stones, Black Sabbath, Led Zeppelin e de quem mais você imaginar. Não havia o nome da banda, muito menos o título do álbum. Nem precisava. Sabíamos – não me pergunte como! – que estávamos diante de um novo álbum do Pink Floyd.
O singelo violão na faixa de abertura, "Pigs on the Wing (part 1)", e no início dos mais de dezessete minutos da faixa seguinte, "Dogs" nos dava a impressão que o clima acústico da canção "Wish You Were Here", que batizou o álbum anterior, lançado dois anos antes, seria o fio condutor do disco. Ledo engano. A partir do momento em que a bateria de Nick Mason entrava, mesmo que com a delicadeza de sempre, já dava para notar que a atmosfera seria muito diferente da previsível. Tal impressão era sacramentada pelos primeiros dos espetaculares solos que David Gilmour espalhou ao longo da canção. Com as letras nas mãos, então, tudo era mergulhado em um poço de raiva melodiosa e explícita ao mesmo tempo. A alternância de climas, os latidos de cães, a atmosfera sombria conduzida pelo piano elétrico e demais teclados de Rick Wright e a voz repleta de ironia de Roger Waters… Tudo ser transformava em um pesadelo etéreo e sombrio ao mesmo tempo.
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