Helloween: Weikath fala sobre DVD, Roland Grapow e suposto playback
Por Paulo Felício
Fonte: Revista El Bondi
Postado em 11 de novembro de 2017
Em entrevista à Revista El Bondi, Michael Weikath falou sobre a presente turnê da banda, Pumpkins United World Tour, onde a banda conta com dois convidados ilustres: Kai Hansen (guitarrista original) e Michael Kiske (ex-vocalista). Confira abaixo alguns trechos da entrevista:
Por que o guitarrista Roland Grapow (1989-2001) não está na reunião? Falou-se que ele disse não, mas depois ele escreveu em seu Facebook que não o haviam chamado.
Weikath: "Sim, foi porque ele não estava na banda e Kai Hansen apenas queria fazer a reunião com as pessoas que estavam na banda neste momento. Era seu pensamento, e por isso a administração se movimentou desta forma, não estava sequer em consideração".
Como é a relação entre Michael Kiske e Andi Deris?
Weikath: "Eles já se conhecem de antes na vida real, e parecem inseparáveis pela quantidade de tempo que passaram juntos em Tenerif (NdE: eles se juntaram na ilha para discutir as partes vocais). Têm um grande entendimento, porque para o bem de todo esse projeto eles têm que dar algo especial, e eu sinto que Michael sempre buscou alguém com quem se relacione bem, e com quem ele pode lidar melhor, se não seu inimigo, se não a pessoa que o substituiu no Helloween nas últimas duas décadas? Eles não têm que se preocupar com nada e por sorte trabalham como amigos.
Esta é uma pergunta difícil conhecendo o profissionalismo com que o Helloween agiu em toda a sua carreira, mas depois do seu primeiro show da turnê, nas redes sociais alguns fãs acusaram Kiske de fazer playback, o que pode dizer sobre isso?
Weikath: "Não foi o caso, porque ambos os vocalistas pegaram uma gripe e até pensamos em cancelar tudo. Mas seria um começo de merda, para pôr nas palavras corretas. E isso não era bom para o negócio. Então refletimos muito, e como tínhamos gravações do momento em que estávamos ensaiando, decidimos usá-las como apoio das vozes para que fosse misturado à voz original. E parece que havia alguns momentos em que ele não estava cantando ao mesmo tempo, mas colocamos apenas para o caso de algo sair muito, muito mal, e porque não queríamos cancelar os shows. Era uma situação de emergência, e não é que eu esteja pedindo perdão por isso, eu só penso no que Rod Smallwood (histórico empresário do Iron Maiden) teria dito: "Que porra você quer saber? Fala como se soubesse administrar um negóicio. Saida daqui!". Eu só falei em termos mais suves (risos). Queríamos que tudo siga andando, Andi e Michael estavam muito preocupados e inseguros e dissemos, 'bom, cantem o melhor que puderem e, se acontecer algo, têm o backup'".
Como você pode agora continuar com a turnê?
Weikath: "Eles estão descansando, eles não estão na piscina, e eles não estão se divertindo. De vez em quando iremos ao teste de som e veremos como vão as coisas. Eu sinto que a reação dos fãs é significativa, pois muitas coisas foram ditas sobre o que pode acontecer ou não. Espero que eles possam encarar e veremos até quando. Vamos começar os shows e veremos o que acontece, talvez seja necessário cantar mais baixo, ou talvez seja tudo perfeito, mas vamos tocar em vez de cancelar um show aqui e depois cancelar outro show lá. Seria uma turnê de merda e todos ficariam paranóicos e desapontados, e não queremos chegar a isso. É por isso que fazemos isso dessa maneira, se é que alguém se incomoda...".
Há rumores de que a banda está preparando um DVD da turnê, é verdade?
Weikath: "Não sei, estamos gravando coisas em alguns lugares, talvez haja algum tipo de DVD. Esperamos que tudo saia como tem que sair nos próximos shows, quero agradecer aos fãs por tudo, temos muita vontade de tocar em Buenos Aires e que tudo se ajeite... finalmente (disse Michael em espanhol)."
Leia o restante da entrevista no site da revista:
http://www.elbondi.com/entrevista.php?id=7168#.WfpaYWhSx1u
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