Rolling Stone: Legado de uma geração em documentário da HBO
Por ANA CRISTINA DE OLIVEIRA
Fonte: HBO SIGNATURE
Postado em 19 de março de 2018
A HBO Signature está lançando um documentário sobre a criação da revista Rolling Stone, que está muito bacana.
A revista foi fundada em 1967 em São Francisco, Califórnia, por Jann Wenner (editor e publicador) e pelo crítico musical Ralph J. Gleason. Para fazer a revista sair do chão, Wenner pediu emprestados US$7.500 de seus parentes e da família de Jane Wenner, sua noiva na ocasião (fonte Wikipedia).
O documentário mostra o empreendedorismo de Jann que começa o negócio ainda muito novo e sua grande capacidade à época de constatar que a música, em especial o rock, tinha um componente forte de contra -cultura e político, portando não seria só falar da música mas de todo panorama sócio-cultural que influenciava os músicos, assim como estes também influenciavam a cultura.
É hilário verificar o começo, as instalações, parafraseando Glauber Rocha, só que adaptando, era uma idéia na cabeça e uma cadernetinha, quando muito uma máquina de escrever na mão.
Vi a primeira parte do documentário que vai até o auge da revista isso em 74 quando a mesma se torna mais respeitada no mainstream devido a reportagem do sequestro de Patricia Hearst Shaw filha do magnata das comunicações americano William Randolph Hearst por membros do Exército Simbiones de Libertação e ficou famosa pois alegando que sofrera lavagem cerebral acabou aderindo ao movimento dos sequestradores com codinome Tania e passou a praticar assaltos em prol da causa.
Não é estranho o interesse da revista pelo assunto já que nos anos 60/70 temos focos de movimentos negros como o Black Power e até movimentos armados como os Panteras Negras influenciados por grandes artistas da música como Nina Simone, James Brown, Aretha Franklin.
Cameron Crowe diretor e roteirista do filme Quase Famosos, no qual narra sua própria experiência na Rolling Stones aos 15 anos quando acompanhou parte da turnê da banda Led Zeppelin faz umas das melhores participações no documentário.
Repleto de fotos e entrevistas icônicas,vai ser difícil esperar a parte 2 do documentário, se bem que após anos 80 revista se muda pra Nova Yorque e vai passar de underground para o establishment, pena...
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