Smashing Pumpkins: grupo perguntado sobre a ausência de D'arcy
Por Brunelson T.
Fonte: Rock in The Head
Postado em 25 de setembro de 2018
Os membros originais do SMASHING PUMPKINS, Billy Corgan (frontman), James Iha (guitarrista) e Jimmy Chamberlin (baterista), foram perguntados sobre a ausência da baixista D'arcy Wretzky na volta da banda em 2018 - em entrevista com o radialista Zane Lowe, do programa Beats 1.
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Na entrevista, Corgan alegou que D'arcy estendeu a mão através de um intermediário, mas em nenhum momento ele conseguiu marcar um encontro cara-a-cara com ela, para conversar ou jantar, ou se encontrarem no estúdio para ensaiar - não se falavam há quase 02 décadas - pois a banda já estava com agenda marcada para a turnê de reunião e querendo iniciar o processo de gravação do álbum de retorno.
Depois, no início desse ano, ela "descarregou" sobre a banda em redes sociais. Corgan chamou o fato de que "a ponte foi queimada" como parte do "nível de loucura dela".
Corgan, Iha e Chamberlin, não aceitaram D’arcy de volta à banda, após o alegado pedido para completar a tão esperada reunião da formação original (desde 2000 separados). Corgan ainda havia dado a oportunidade de D'arcy fazer algumas apresentações selecionadas ou como convidada, já que não conseguia marcar o encontro.
Quando a banda foi questionada sobre o fato de D'arcy não fazer parte da reunião nessa nova entrevista, James Iha disse com algum pesar: "Teria sido diferente, mas não deu certo, para ser simples assim..."
Corgan falou: "Eu era a pessoa indicada para me comunicar com ela. Eu passei literalmente 02 anos reconstruindo o nosso relacionamento. Eu me senti muito, muito bem, e comuniquei isso a James e Jimmy, que senti que havia uma oportunidade ali. Eu não sabia dizer qual era a oportunidade, mas o objetivo era ver nós 04 em um palco. Em 02 anos, não consegui marcar um encontro com ela e a coisa toda quebrou quando tivemos que começar a falar sobre o tempo, a realidade, a oportunidade e claro, a parte dos negócios".
"Havia uma grande diferença entre o que eu pensava ser uma expectativa razoável de habilidade musical, já que não tocamos juntos e ela não sobe em um palco há 19 anos. Ela sofria de uma incrível ansiedade no palco, quero dizer, estamos falando de 10 shows em 10. Isto fazia parte da equação, sempre. Quando você a via em um palco, ela estava internamente passando muito mais do que você pensaria, porque o seu comportamento no palco era muito gelado. As pessoas costumavam chamá-la de 'Ice Queen', que é um apelido legal que os fãs deram a ela, 'Rainha do Gelo', mas por dentro, havia muita coisa interna acontecendo e tento não falar muito, porque não estou tentando fazer isso aqui. Então, quando comecei a tentar ter uma conversa em pessoa, lhe dizendo: 'Veja, aqui estão as datas dos shows, aqui está o que queremos fazer, aqui estão as pressões envolvidas. Qual seria a expectativa realista para você entrar?'"
"Quando percebi que não conseguia esse encontro, vi uma oportunidade muito compreensiva e empática se transformando em: 'Não, não tem que ser assim'".
"Agora, estamos de volta para a pessoa com quem lidei no passado. Eu não sou mais essa pessoa, mas agora estou lidando com a pessoa com quem parei de ser em 1999. A resposta para D'arcy foi: 'Não, isso não vai acontecer.' Eu não poderia ter uma reação, tipo: 'Bem... Então, vamos juntos em uma sala e brincar, e deixe-me lhe mostrar que você estava errada com o trem já andando'".
"Então, as ameaças começaram e a falsidade apareceu. A última informação que é pertinente, é que mesmo depois que a ponte foi explodida - e foi explodida para sempre - houve uma comunicação dela por um site de notícias, ela dizendo: 'Eu ainda posso voltar?' Isso só mostra o nível de loucura..."
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