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Gosotsa: blog Violent Noise entrevista a banda

Por Pierre Cortes
Fonte: Violent Noise
Postado em 16 de setembro de 2018

O GOSOTSA é um grupo bastante diferente. Na verdade, bem mais do que um grupo, é uma proposta artística que inclui não somente a música, mas também poesia, teatro, quadrinhos, pintura. O VIOLENT NOISE teve o imenso prazer de conversar com Drannath. Em uma conversa rápida e interessante, muitos detalhes sobre a banda e sobre os projetos que envolvem o universo Gosotseano nos foram revelados.

Confiram a entrevista e não deixem de apoiar o Underground nacional. Maiores detalhes sobre o grupo podem ser obtidos em suas respectivas Redes Sociais.

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De forma resumida, explique para nós o que é o GOSOTSA?

Drannath: O GOSOTSA é todo um movimento artístico de ruptura que envolve música, poesia, literatura, artes plásticas, teatro, videoarte e performance, unindo tudo entre si numa linguagem absolutamente disruptiva sob todos os aspectos, sejam eles estéticos, formais ou líricos.

Como surgiu a ideia de montar o projeto e inspiração para o nome?

Drannath: Sempre tive certa facilidade para escrever, desenhar e compor música... então acabou sendo um processo natural a junção de tudo isso. O difícil foi criar uma estética única que interligasse todos estas manifestações artísticas de maneira coesa, bem amarrada, na mesma linguagem. Após a expulsão da minha ex-banda, o Bastardz (banda de Glam rock), me juntei a um grande amigo e passamos longos 3 anos de discussão exaustiva, que culminou na separação da dupla original (risos). Após este período, começou-se a produção de fato, de forma melancolicamente solitária, e esta solidão durou alguns anos até chegarmos à formação atual. E o GOSOTSA continua em criação, pois a proposta é sempre ir mudando ao longo do tempo. É um trabalho sem fim. Sobre o nome, depois de inúmeros nomes provisórios, que nunca acertavam na veia satisfatoriamente, num erro de digitação, fui chamar a menina de gostosa no chat e saiu Gosotsa, e zaz! Imediatamente definiu-se o nome da banda!

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Quais as referências para a impressionante produção visual do grupo?

Drannath: Cara, desde a arte medieval até os mais modernos pintores e fotógrafos do século XXI. Amo todas as fases das artes plásticas ocidentais, passando por Caravaggio, Goya, Gaugin, Van Gogh, Miró, Picasso, todos os futuristas, Anish Kapoor, Salgado... é muita coisa.

Quais grupos ou cantores exercem influência na música do GOSOTSA?

Drannath: O GOSOTSA tem muita influência de música erudita, desde o canto gregoriano até a atonalidade do século XX, barroco, período clássico, romântico, etc... estamos falando de quase 5 séculos de música que influenciam a gente, isso obviamente sem citar o Rock. No Rock, minha escola vem do Glam dos anos 70 e 80, embora sempre tenha ouvido Metal, Rock nacional e outras vertentes. A Malu (guitarrista) vem do Metal e o Élitra, baterista, até hoje não sei direito de onde ele vem (risos). Mas o fato é que qualquer coisa que gostemos pode nos influenciar. Os classicões tipo Chopin, Bach, Beethoven, Tchaikovsky, Wagner, Schoenberg e Charles Ives para citar alguns dos eruditas, e Mötley Crüe, Guns N’ Roses, Bon Jovi, Iron Maiden, Sepultura, Black Sabbath, Deep Purple, Raimundos, Legião Urbana e Fábio Júnior (risos) para citar alguns dos populares.

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O GOSOTSA apresenta um conceito bastante revolucionário. Na opinião de vocês, de forma geral, nossa música e arte estão engessadas? Se sim, por quais motivos?

Drannath: Sim, muito engessadas! Infelizmente o comércio é um mal necessário para se viver de arte, mas creio que os artistas estão perdendo a mão, tudo virou um mercado de ego camuflado entre olhares pidões e desesperados por curtidas e joinhas, quase ninguém mais tem coragem para questionar os padrões estabelecidos pelo mercado. O que se vê é um monte de artista querendo somente se dar bem na vida, sem se preocupar com o seu legado e com o quanto vai durar sua arte. Quem se lembra quem canta "eu quero tchu, eu quero tcha"? Os seus cantores devem ter ficado ricos, ok, nós também gostaríamos de ficar, mas, pra mim, não vale nada esse tipo de sucesso instantâneo, efêmero. Todos vamos morrer e o que vai ficar é a sua Obra, não o que você consumiu, comprou, obteve durante sua vida. E ninguém mais pensa nisso. Tudo está muito imediatista.

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Comente um pouco sobre o lançamento do álbum "O Sol tá Maior III" (2018), assim como o conceito deste trabalho.

Drannath: O álbum "O Sol tá Maior III" inaugura um novo gênero musical. Há muita liberdade harmônica e melódica, tudo é atonal e as faixas têm maior sensação de continuidade entre si, sem fórmulas pré-fabricadas, numa linguagem absolutamente original em termos de cadência, métricas, metáforas e estéticas. Consagra uma nova forma de falar o português através de um mergulho sonoro e conceitual na quebra do verbo a se aviar tanto entre as profundezas dos sentimentos tão solidamente profusos quanto na imaterialidade dos fatos fugidos da estagnação, rumo ao absurdo concreto de movimento vivo e elevado em absoluto, com total domínio sobre as construções.

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Na discografia da GOSOTSA, "O Sol tá Maior II" saiu primeiro do que o ‘III’, e este antes do ‘I’. Por qual motivo essa inversão?

Drannath: O volume I está gravado desde 2011, mas ainda não o lançamos completo (são 6 músicas), apenas lançamos alguns singles no YouTube, como "Tocar de Luas" e "Ave Santa Acidez". Não o lançamos ainda porque ele é MUITO doido e julgamos que seria necessário um maior respaldo artístico para sua total apreciação. Depois de gravado, escrevi o livro de poesias complementares aos discos, desenhei os quadrinhos com a letra de "Olhar Pavimentado", pintei muitos quadros. Na verdade, o plano era lançar os três volumes no mesmo ano, mas sabe como é ser músico independente no Brasil né?... mas no final das contas foi bom, pois o primeiro volume foi gravado inteiro por mim executando todos os instrumentos, e os volumes II e III têm a contribuição de músicos maravilhosos.

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Explique o conceito do teatro no universo ‘Gosotseano’. Como surgiu o projeto e por qual motivo?

Drannath: O avanço da linguagem e da estética Gosotseana é trazido aos palcos dos teatros por intermédio deste monólogo, onde a personagem apresenta a destilação poética da obra "O Sol tá Maior". Esta peça musical é uma adaptação do livro, homônimo, de poesias ilustradas que, por sua vez, aprofunda-se na trilogia fonográfica também homônima do GOSOTSA. Dividido em quatro atos, o Eu da personagem parte do chão rasteiro completamente magnetizada e vazia, passeia entre a distância do idealismo e da mera percepção para subir finalmente ao vívido e pleno, vasto e quadridimensional, intercalando os diálogos com as músicas do álbum fonográfico, executadas ao vivo pelo GOSOTSA. Os músicos interagem com o cenário e com a personagem e isto exalta no público uma imersão completa no universo Gosotseano, agitados também pelas Obras de Artes Plásticas – também de autoria do GOSOTSA – que estão espalhadas pelo palco e pelas instalações do teatro.

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Explique o conceito literário do universo Gosotseano.

Drannath: O livro é otimista, apresenta um movimento de subida, partindo todo encantado do Astral Térreo para a expurgação. Assim, vale-se o livramento coroado de amplitude absoluta e aberta, na lucidez abstrata e sem paralelos de nossa existência se abraçando mutuamente, num estado semideus de profunda contemplação. O livro parte do Astral Térreo, num progresso de poluição, enfraquecimento e desgraça que culminaria na mais infrutuosa forma de existência, mas algo de muito acontece em sua interpretação de mundo e ele alcança a inteireza dos Deuses. Infelizmente ainda não conseguimos lançar o livro, que já está editorado e ilustrado, é lindo! Mas é muito difícil conseguir editora e imprimir de maneira independente é muito caro. Estamos fazendo a adaptação para kindle e tablet, e aí finalmente será lançado.

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Além da literatura, vocês possuem também os quadrinhos que ilustram as letras das músicas. Como surgiu essa ideia?

Drannath: Como foi dito anteriormente sobre o volume I dos álbuns fonográficos, foi a necessidade de maior respaldo artístico que levou à produção dos quadrinhos Gosotseanos. Por enquanto, temos a letra de "Olhar Pavimentado", faixa do volume I, e temos o projeto de fazer pelo menos mais uma música do volume II e outra do III. Vamos ver, tudo leva tempo.

As artes plásticas no universo Gosotseano: Quais técnicas são usadas e o motivo pelo qual essa manifestação artística faz parte do projeto?

Drannath: As técnicas são as mais variadas, são diversos materiais e suportes, desde óleo, tinta acrílica, massa corrida, nanquim e bico de pena, grafite, pastel, aquarela, lápis aquarelável, spray... sou muito curioso. O motivo é que as artes plásticas têm a mesma linguagem estética das músicas e da literatura, assim como uma capa de disco geralmente expressa em imagem a música do artista. Vamos mais fundo nisso, de forma a tornar nossa imersão artística numa experiência única, embora todas as manifestações possam ser consumidas de maneira independente, sem a obrigação de ouvir o disco para apreciar o livro ou as pinturas, por exemplo. Mas é claro que a experiência sacudirá mais o apreciador se o mesmo conhecer a Obra completa.

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De que forma vocês conseguem ligar todos estes elementos e manifestações artísticas em suas apresentações?

Drannath: Infelizmente ainda não conseguimos ligar todos estes elementos porque a produção é complexa e ainda não tivemos a oportunidade de acesso a uma estrutura maior para tal. Por enquanto, nossos shows apresentam as músicas e algumas poesias.

Um dos integrantes do grupo, Malu (guitarra), é transexual. Qual tipo de reação o público esboça em relação a este contexto? Ainda há muito preconceito?

Drannath: Ainda há, claro, mas nossa banda é tão estranha que isso se torna o mais irrelevante dos detalhes (risos). De maneira geral, nunca sentimos diretamente algum tipo de preconceito quanto a ela, até porque ela toca muito (muito mesmo!) e seu talento se sobressai a qualquer detalhe postural. Eu acho que o público a recebe muito bem.

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Vamos falar sobre vídeo clipe "Bjoo Polícia". Como foi o processo de gravação deste trabalho?

Drannath: O processo foi bem trabalhoso, pois o vídeo compila mais de dois anos de pichações Gosotseanas nos muros da Grande São Paulo e pichar é muito prazeroso, mas também muito estressante. As filmagens aconteceram em diversos locais e tiveram um trabalho monstruoso de pós-produção dirigidas por Patrick Macguiness. Foi muito satisfatório ver o clipe fazendo sucesso, pois se trata de um trabalho de vanguarda e a vanguarda só é linda quando (e sobretudo SE) conquista a consagração. Até lá, sobra desconfiança sobre todos os aspectos, mas, felizmente, este trabalho se saiu muito bem, inclusive com bastante aceitação internacional. Creio que, lentamente, as pessoas vão se abrindo para o novo, pois tudo se esgota e a fome por novidades é sempre crescente.

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Ainda sobre clipes, comentem sobre a produção de "Opus 6 ao Vivo".

Drannath: Este vídeo é nossa maior produção até o momento, feito pela produtora Pupilas de Vinil e dirigido por Daniel Manzini. Nele, a primeira formação da banda (com Christo Iz’Aizlam na guitarra e Canhão na bateria) executa "Tocar de Luas" e "Peito Aberto", "Absorto ao Vivo", além da recitação de Coléricos, uma poesia marginal Gosotseana. É um belíssimo vídeo, embora não seja a formação consagrada da banda, que se dissolveu assim que o vídeo foi lançado. Mas é um maravilhoso registro daquela época.

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Finalizando nossa conversa, mandem um recado aos seguidores de vocês e aproveitem para convidar aos que ainda não conhecem para apreciar sua obra.

Drannath: A Arte clama por (r)evolução e o GOSOTSA promete sacudir as esfinges corroídas pelo tempo e que consolidaram a pasteurização e ortodoxia da produção artística em geral, onde as fórmulas já não servem mais e a fadiga criativa, de maneira geral, é mais que evidente. Aqui, a ousadia não tem limites e a vergonha inerente às tradições lateja horror ao enfadonho momento em que vivemos um caduco conceito engessado de que "é disso que o povo gosta". Nada dura e nada se questiona, e assim esvaziam-se os corações dos artistas e do público, inocentes reféns de um mercado de ego camuflado entre olhares pidões e desesperados para agradar e ser amado por todos. O objetivo Gosotseano é ambicioso: nada menos que mudar o mundo através de uma obra (r)evolucionária e disruptiva sob todos os aspectos, sejam eles estéticos, formais ou líricos. Em breve, lançaremos nosso site e estamos disponíveis em todas as plataformas de streaming e também no YouTube, busquem por GOSOTSA e sejam felizes!

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Sobre Pierre Cortes

Pierre Cortes, paulistano, bacharelado em Publicidade e em Cinema, amante da fotografia e escrita, apreciador do Heavy Metal e todas as suas subdivisões desde o início dos anos 80, colaborador do Whiplash.Net desde 2011, Twitter - @pierrecortes.
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