Ozzy Osbourne: Trump é proibido de usar música dele em campanha
Por Igor Miranda
Fonte: Facebook
Postado em 28 de junho de 2019
Ozzy Osbourne, por meio de sua empresária e esposa Sharon Osbourne, proibiu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de usar a música "Crazy Train" sem autorização. A canção foi utilizada em um vídeo publicado no Twitter com piadas direcionadas aos candidatos primários do Partido Democrata para as eleições americanas em 2020, além de reforçar a candidatura de Trump, do Partido Republicano, à reeleição.
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Por meio de suas redes sociais, Sharon Osbourne publicou uma nota em nome de Ozzy para destacar que o uso de "Crazy Train" não foi autorizado. "Baseado no uso não-autorizado de 'Crazy Train', estamos enviando um aviso para à campanha de Trump (ou qualquer outra campanha) dizendo que eles estão proibidos de usar qualquer música de Ozzy Osbourne em propagandas ou campanhas políticas", diz.
A publicação destaca que "a música de Ozzy não pode ser usada para qualquer meio sem autorização". "Enquanto isso, tenho uma sugestão para o sr. Trump: talvez ele deveria procurar alguns de seus amigos músicos. Talvez Kanye West ('Gold Digger'), Kid Rock ('I Am The Bullgod') ou Ted Nugent ('Stranglehold') permitam o uso de suas músicas", completou, em tom de provocação.
Essa não é a primeira vez que Donald Trump é criticado publicamente por usar músicas de artistas populares sem a devida autorização. Nomes como Aerosmith e Guns N' Roses exigiram que ele parasse de usar suas canções, além de Rolling Stones, Neil Young e Tom Petty, que moveram ações, mas, até onde consta, não se manifestaram pela internet ou qualquer meio para a população.
Nos Estados Unidos, campanhas eleitorais costumam adquirir licenças para uso de músicas por meio de associações como a American Society of Composers, Authors, and Publishers (ASCAP) ou Broadcast Music Inc. (BMI). No entanto, há uma cláusula que permite que os artistas bloqueiem a utilização quando se trata de um contexto político. Esses órgãos permitem a exclusão desde que um compositor ou editor da canção faça a devida objeção.
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