System of a Down: integrantes precisam se perdoar e seguir, diz John Dolmayan
Por Igor Miranda
Fonte: Drinks w Johnny / Blabbermouth
Postado em 31 de outubro de 2019
Em entrevista ao programa "Drinks With Johnny" transcrita pelo Blabbermouth, o baterista John Dolmayan falou sobre o recente hiato criativo do System of a Down.
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A banda voltou no início da década e, desde então, apenas se reúne de forma esporádica para shows em festivais. Os últimos álbuns da banda, "Mezmerize" e "Hypnotize", saíram em 2005. O guitarrista Daron Malakian e o vocalista Serj Tankian chegaram a se estranhar publicamente por causa disso.
Dolmayan deu, até o momento, algumas das declarações mais sinceras sobre a situação interna da banda. O músico reconheceu que o ego atrapalha e que, apesar da boa relação, os integrantes não estão sabendo perdoar alguns ocorridos de um passado que, ao que tudo indica, já é um tanto distante.
"Tivemos enorme sucesso um com o outro, então, o ego atrapalha muito, seja nos relacionamentos ou nos negócios, e, às vezes, você perde de vista o motivo pelo qual começou a fazer música junto com aqueles caras. Especialmente na música, as pessoas perdem o foco", disse, inicialmente.
O integrante do System of a Down completou: "É preciso perdoar algumas coisas. Deixe para trás e siga em frente. O System não conseguiu fazer isso ainda. Temos algumas coisas que entraram no caminho".
Apesar disso, John Dolmayan reforçou que a relação entre os integrantes é ótima e fez elogios ao System of a Down. "Sou o melhor quando estou com Serj, Daron e Shavo (Odadjian, baixista). Nada que eu faço na música vai se comparar a isso. Estou ciente, admiro isso. Tenho, na minha opinião, uma das melhores bandas de shows no mundo. Com todo o respeito a todos, somos o System of a Down. É como vejo isso", disse.
Ainda durante o bate-papo, John Dolmayan disse que não se orgulha de alguns shows recentes do System of a Down. A performance da banda ficou aquém do esperado, segundo o músico.
"Preciso ser sincero: fizemos alguns shows dos quais não fiquei orgulhoso recentemente, porque não praticamos e tínhamos algo como uma 'equipe de esqueletos'. Eles configuravam os equipamentos, as luzes, a produção. Tudo tem que estar pronto para subirmos ao palco. E esses caras precisam trabalhar quando não estamos trabalhando", disse, inicialmente.
Em seguida, Dolmayan explicou que os funcionários de turnê da banda não eram os melhores possíveis. "O Avenged (Sevenfold, banda do entrevistador, o baixista Johnny Christ) faz da forma certa: um ciclo de álbum, com 100 shows, o que significa que dá para empregar essas pessoas por um ou dois anos. O System faz o completo oposto e de forma meia-boca. Empregamos pessoas por três ou quatro semanas, o que significa que temos de seguir com quem está disponível em vez de quem gostaríamos de trabalhar a longo prazo", afirmou.
Confira a entrevista na íntegra, em inglês e sem legendas, no vídeo a seguir.
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