Muñoz: lançado álbum Nekomata
Por Nathália da Silva Pandeló
Fonte: Build Up Media
Postado em 24 de outubro de 2019
Press-release - Clique para divulgar gratuitamente sua banda ou projeto.
Reunindo uma gama de referências ritualísticas e ancestrais, o duo mineiro Muñoz revela o seu mais novo disco, "Nekomata". O título traz em sua essência as noções, aparentemente contraditórias, de repetição e transformação, e reflete o amadurecimento musical e estético do projeto. Aqui, o "power duo" atualmente radicado em Santa Catarina vai além da identidade psicodélica e bluseira de seus discos anteriores, ampliando sua sonoridade com elementos do afrobeat e da música latina. O resultado já está disponível nas principais plataformas de streaming, através dos selos Abraxas e Locomotiva Records.
"Nekomata" vem para somar à discografia do projeto, iniciado em Uberlândia (MG) em 2012 pelos irmãos Mauro e Samuel Fontoura. O EP de estreia, "Muñoz" (2013), foi seguido pelo álbum "Nebula" (2014). Em 2016, já estabelecidos em Florianópolis (SC), lançaram o álbum "Smokestack". Agora, o novo disco abre um capítulo inédito para o Muñoz, que ao longo dos anos ganhou destaque em nível nacional e dividiu o palco com nomes como Kadavar (Alemanha), Radio Moscow (EUA), Mars Red Sky (França), Truckfighters (Suécia), Jeremy Irons & Ratgang Malibus (Suécia), The Vintage Caravan (Islândia) e Komatsu (Holanda).
"Esse novo álbum foi composto seguindo um conceito, misturando diferentes ritmos e temas e deixando o som mais dançante e repetitivo como um mantra. A ideia foi trazer um aspecto ritualístico em todo o álbum", revelam.
Esses conceitos apareciam em "Oru", primeiro single lançado. Explorando sua verve experimental, eles mergulham em um ritmo acelerado e percussivo que remete ao candomblé, temperado com tons de jazz. "Até o nome, Oru, vem de ogum Oru, um monstro das crenças no Sudeste da Nigéria que atormenta o homem através dos sonhos. O grito, no meio da música, é como se estivesse acordando de um pesadelo", conta Samuel.
Já em "Blue Cat And The Eternal Bat", as referências primitivas fazem uma conexão com o povo Apapocuva-Guarani, situado no leste do Paraguai e no norte do Brasil. Para eles, os eclipses são causados pelo Morcego Eterno ou Jaguar Celestial, que consomem o Sol e a Lua. A letra reflete essa visão apocalíptica, em que a humanidade caminha para a sua destruição.
Outro destaque do trabalho, "Nekomata" é a canção que dá nome ao disco. O conceito vem de um conto popular no folclore japonês, onde nekomatas são criaturas mitológicas nas quais gatos se transformam após serem maltratados por muitos anos. A dualidade presente na simbologia da cauda dos felinos dividida em dois mostra uma sintonia com o próprio Muñoz, formado por duas partes distintas da mesma origem - os irmãos Mauro e Samuel.
Não por acaso, durante toda a feitura do disco, eles estiveram cercados por gatos ao longo da gravação e produção. "Achamos que a história e significado têm tudo a ver com o processo de produção do álbum e com a nova fase da banda, seguindo essa pegada ‘ritualística’. E essa música é a que mais representa tudo isso", analisa o duo.
Com "Nekomata", o Muñoz dá um novo passo em sua discografia mirando o futuro, mas sem perder a conexão com suas raízes ancestrais. O trabalho teve produção de Julio Miotto, com mixagem e masterização de Max Matta, no estúdio LAB Sound, em Piracicaba (SP). A banda já está em turnê com o novo trabalho, disponível nos principais serviços de streaming de música.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O melhor disco de heavy metal de 2025, segundo o Loudwire
O maior cantor de todos os tempos para Steven Tyler; "Eles já tinham o melhor"
Dave Mustaine fala sobre "Ride the Lightning" e elogia Lars Ulrich: "Um excelente compositor"
Para Mikael Akerfeldt (Opeth), o rock/metal progressivo virou regressivo
Loudwire escolhe parceria feminina como a melhor música de heavy metal de 2025
Fãs de Angra piram: Rafael Bittencourt confirma que Edu Falaschi vai ao Amplifica em 2026
A melhor música do AC/DC de todos os tempos, segundo o ator Jack Black
A banda que fez Jimmy Page passar vergonha; "eu não queria estar ali"
Os 5 discos de rock que Regis Tadeu coloca no topo; "não tem uma música ruim"
A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
O padrão que une todos os solos da história do Iron Maiden, segundo Adrian Smith
Myles Kennedy explica recusa a teste no Velvet Revolver
O cantor sobre o qual Roger Daltrey e Pete Townshend discordavam; "me deu vontade de vomitar"
Motörhead "salvou" baterista do Faith No More de ter que ouvir Ted Nugent
O que aconteceria "se as bandas de metal mandassem no mundo" segundo Bruce Dickinson
O convite deselegante que Axl Rose fez para Alice Cooper gravar música do Guns N' Roses
Quando Eric Clapton percebeu que estava sobrando e deixou Jorge Ben e Gilberto Gil sozinhos

Nikki Sixx: "transei com a mulher do Bruce Dickinson"
O hábito de Galvão Bueno considerado inconveniente, segundo Paulo Ricardo
O disco do Roberto Carlos que faria muito sucesso, de acordo com Regis Tadeu
Metallica: Como é a lista de exigências do camarim da banda
Quando o católico pai de Tom Araya descobriu que o Slayer era satanista
Corey Taylor, do Slipknot, não tem a cara limpa por baixo da máscara



