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Roland Grapow: ex- Helloween em entrevista exclusiva para o Brasil

Por Mário Pescada
Postado em 27 de novembro de 2020

O site 80 Minutos bateu um papo com um dos guitarristas mais conhecidos e queridos pelo público brasileiro, Roland Grapow.

Tendo construído sua fama no comando das seis cordas do HELLOWEEN por quase 12 anos, Roland Grapow conquistou seu espaço como guitar hero graças a sua técnica e participações em discos emblemáticos, como Master Of The Rings (1994) e The Time Of The Oath (1996) e depois em outros grupos, como RAMPAGE e MASTERPLAN.

Roland contou quais foram suas maiores influências como guitarrista, como é seu processo de criação e gravação, promete disco novo do MASTERPLAN para 2021 e muito mais.

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Confira baixo a entrevista que o colaborador Diogo Franco (DF) teve com o atencioso Roland Grapow (RG).

DF: Olá Roland. Para começar, conte-nos um pouco sobre o seu início na música.

RG: Fiquei muito fascinado com o GRAND FUNK RAILROAD quando tinha cerca de 12 anos, Mark Farner foi minha inspiração e herói como artista e cantor…. Mas, logo os heróis alemães entraram em minha vida musical, Michael Schenker e Uli Roth, embora Mark Farner seja a razão pela qual eu comecei.

DF: O RAMPAGE foi sua primeira banda? Como surgiu o convite para o HELLOWEEN depois disso?

RG: Não, eu já tocava em 2-3 bandas antes, TROYA, VIRUS e CRYSTAL SIN. Eu me juntei ao HELLOWEEN no natal de 88, Weiki (Michael Weikath - guitarrista do HELLOWEEN) era um grande fã meu e me chamou em agosto de 88 para entrar na banda após o término da turnê europeia.

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DF: Você surgiu em uma época em que os jovens queriam ser como YNGWIE MALMSTEEN ou Eddie Van Halen. Quão importantes foram esses dois gênios em sua formação?

RG: Eddie foi um dos meus maiores ídolos, adorei o som e a sua forma de tocar, mas não foi fácil conseguir sua ótima execução, também não gostava de bater tanto na escala (Tapping), eu até fazia isso de vez em quando, mas com Yngwie era um história diferente, gostei muito dele durante alguns anos na década de 90, até fomos amigos por um tempo e nos visitamos em Miami e Hamburgo, mas Blackmore foi o gênio original que iniciou tudo para mim, eu o amava mais, o seu som era maravilhoso.

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DF: Apesar dos muitos clones de Malmsteen que surgiram na década de 1980, você sempre teve um som distinto. Como faz para não soar como a cópia de alguém?

RG: Eu realmente nunca aprendi nenhuma música dos meus ídolos, eu sempre tocava junto com os CDs deles e apenas me inspirava, o que significa que não sei tocar nenhuma música do Yngwie ou do Van Halen e, se eu precisasse, eu teria que aprender. E sim, eu aprendi algumas escalas com muitos guitarristas, Steve Lukather também foi uma grande influência para mim. Meu som vem dos dedos e do modo como eu uso minha palheta. As pessoas nem conseguem ouvir a diferença quando eu uso uma Strato ou minha Les Paul para meus solos. Claro, usei apenas Marshalls no HELLOWEEN, mas no álbum Pumpkings eu usei estes equipamentos para todas as partes de solo e ninguém percebeu.

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DF: Seu trabalho sempre valorizou a técnica e a criatividade, com forte sotaque melódico. Como faz para não exagerar no virtuosismo em suas composições?

RG: Depois do ano 2000, parei de tocar aquele estilo neoclássico e voltei ao meu antigo estilo, que era muito mais influenciado por Uli Roth e Michael Schenker. Trata-se de tocar de modo mais melódico e não apenas escalas rápidas. Tento apoiar a música não alimentando meu ego como guitarrista. Muitos músicos querem apenas impressionar outro guitarrista, mas esquece que são os fãs que estão ouvindo sua música.

DF: Como funciona o seu processo de composição e gravação?

RG: Escrever músicas exige muito tempo para mim, não fico satisfeito facilmente e preciso sempre de algo para me agarrar. Vou coletando minhas ideias em fita e depois procuro encontrar o melhor das partes que criei. Gravar é mais fácil, se a música já está escrita, às vezes nas gravações eu também tenho ideias novas ou diferentes que vão melhorando o material.

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DF: Os discos que você gravou com o HELLOWEEN soam muito diferentes uns dos outros. The Dark Ride (2000), por exemplo, já mostrou um lado muito mais pesado do que seus discos solo. Qual é a razão de tal versatilidade?

RG: Aprendemos com Roy Z. como afinar nossos instrumentos e usamos cordas mais pesadas e amplificadores mais modernos no The Dark Ride (2000). Usamos minha guitarra Les Paul para aquele álbum em todas as faixas. Eu gostei.

DF: Qual é a principal diferença entre o MASTERPLAN e sua carreira solo?

RG: Minha carreira solo? Foi apenas divertido, não é exatamente o que eu quero fazer neste momento como artista solo. Mas naquela época, era meu desejo escrever mais músicas, mais coisas pessoais e mais estilo neoclássico também, mais letras sobre mim e minha visão de pensamento.

Continue lendo o restante desse-bate no site do 80 Minutos.

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Para saber mais novidades de Roland e o do MASTERPLAN, siga seu site oficial.

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FONTE: 80 Minutos
https://80minutos.com.br/interview/91

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Sobre Mário Pescada

Mineiro, leitor compulsivo, ouvinte de todas as vertentes do rock - do blues ao grindcore. Valoriza mais a honestidade e entrega em cima do palco do que a técnica. Guarda os flyers dos shows que vai como se fossem relíquias.
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