O que Corey Taylor, do Slipknot, responde a quem diz odiar Nu Metal
Por Igor Miranda
Postado em 14 de dezembro de 2020
O nu metal, que tem o Slipknot como um de seus grandes representantes, é alvo de comentários depreciativos desde seu surgimento, ainda na década de 90. Parte dos fãs de música pesada, em modo geral, chegam a dizer que o subgênero não deve ser classificado como uma ramificação do metal.
Em entrevista ao podcast de Bert Kreischer, o vocalista Corey Taylor, do Slipknot, revelou o que tem para dizer a essas pessoas que detonam o nu metal. O cantor destacou que há muitas músicas boas vindas desse segmento e que uma parcela dos fãs de som pesado nem sempre abre a cabeça para ouvir algo diferente.
"Por muito tempo, as pessoas olhavam para o nu metal como as pessoas da era do grunge olhavam para o hair metal dos anos 80. Era o mesmo tipo de energia - o que é estranho porque há muita música boa pra caralho naquela era do nu metal", refletiu, inicialmente, conforme transcrito pelo Ultimate Guitar.
Corey destacou que "as pessoas parecem se esquecer do tamanho que o Korn teve", citando outra grande banda de nu metal. "Em dado momento, o Korn era maior que o Slipknot. Eles eram os maiores, era uma loucura", disse.
Para o vocalista, mesmo com grandes trabalhos dentro do nu metal, fãs de outros subgêneros do metal se recusavam a dar atenção. "São fãs um pouco mais, digamos assim, esnobes no que diz respeito a música. Se não é black metal norueguês, eles não querem ouvir. Por isso, foi importante o nu metal ter estourado a bolha do metal", afirmou.
Corey Taylor adora Skid Row
Em outro momento da entrevista, Corey Taylor revelou ter um grande apreço pelo Skid Row, banda que pode ser considerada como parte do movimento hair metal, citado pelo vocalista. Ele destacou que o cantor original do grupo, Sebastian Bach, é um de seus heróis na música.
"Os primeiros dois álbuns do Skid Row são incríveis e eu os defendo. Além disso, Sebastian começou com uma grande 'equipe'. Os cinco caras eram bons. A forma como as guitarras de Snake (Sabo) e Scotti (Hill) se misturavam, as linhas de baixo e as letras de Rachel (Bolan), a bateria de Rob (Affuso), havia algo ali. Era como a formação clássica do Guns N' Roses, os cinco caras. Havia uma química e Sebastian era a cereja do bolo. Era a voz perfeita para aquela música", disse.
A entrevista pode ser conferida na íntegra, em inglês e sem legendas, no player a seguir.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps