Ego Kill Talent: de Dolmayan a Dinho Ouro Preto, quais os rockstars mais gente boa
Por Igor Miranda
Postado em 08 de janeiro de 2021
O Ego Kill Talent já dividiu palco com grandes nomes do rock e metal nos últimos anos. A banda brasileira tocou com nomes do porte de Foo Fighters, Queens of the Stone Age, Red Hot Chili Peppers, Rammstein, Ozzy Osbourne, Shinedown e Within Temptation, entre outros, seja em festivais ou abrindo turnês.
A lista ficaria ainda maior em 2020, não fosse a pandemia do novo coronavírus. O Ego Kill Talent excursionaria com o System of a Down pela Europa, além de abrir shows do Metallica e Greta Van Fleet no Brasil. Os planos foram adiados e novas datas serão anunciadas assim que possível.
Tendo a oportunidade de conhecer tantos músicos mundialmente conhecidos, Theo Van Der Loo, guitarrista e baixista do Ego Kill Talent, listou em entrevista ao IgorMiranda.com.br quais os rockstars mais gente boa que já conheceu. Nomes como John Dolmayan e Serj Tankian, respectivamente baterista e vocalista do System of a Down; Dave Grohl, frontman do Foo Fighters; e Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, foram mencionados.
"Sou muito amigo do John e do Serj, do System of a Down, e eles são muito desse jeito. Jantar com eles é como jantar com um amigo seu. Esqueço direto que eles são do System of a Down. E isso acontece porque eles são pessoas muito simples", afirmou Theo, inicialmente, ao falar sobre os dois músicos do System.
Dolmayan, vale lembrar, fará uma participação especial no próximo álbum da banda, "The Dance Between Extremes", que será lançado no início deste ano pela BMG Brasil. E o baterista foi "um dos primeiros caras do mundo" a ouvir o som do Ego Kill Talent, de acordo com o guitarrista/baixista.
"O John Dolmayan foi literalmente um dos primeiros caras do mundo que ouviu música nossa. Ele veio passar férias comigo aqui, em 2014 ou 2015. Falei para ele que tinha uma surpresa: estava com uma banda e queria mostrar algumas músicas para ele no estúdio. Ele disse: 'cara, se for uma b*sta, vou falar na cara de todo mundo' (risos). Falei: 'beleza'. Fui mostrar, ele pediu para tocar de novo e disse que curtiu demais. Saímos para jantar e ele disse: 'se vocês levarem a sério, têm potencial para serem headliner um dia'. É f*da um cara desses falar isso", contou.
Dave Grohl também foi descrito como um cara muito gente boa - e foi no estúdio do Foo Fighters, o 606, que "The Dance Between Extremes" foi gravado. "Dave Grohl também é assim. É um cara que te dá um abraço e você fala: 'que abraço f*da'. Você até se esquece", revelou.
Dinho Ouro Preto: "comprei essa casa com rock"
Theo Van Der Loo mencionou Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, não só como um cara gente boa, como, também, um verdadeiro apoiador da cena. "Tem outro cara desse jeito, que é o Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial. Ele tomou totalmente a iniciativa de se aproximar de nós, disse que é fã da banda. Depois, ficamos muito amigos. Desde o primeiro álbum, ele dizia para acreditarmos na banda. O John Dolmayan, do System, falou a mesma coisa. Quando você vê esses caras que chegaram nesse lugar dizendo isso, é um incentivo enorme", disse.
O músico revelou, inclusive, um episódio curioso ocorrido quando visitou a casa de Dinho. "Lembro quando fui na casa do Dinho pela primeira vez... ele mora em uma casa super legal aqui em São Paulo. Entrei lá e ainda no jardim eu falei: 'pô, Dinho, que casa f*da'. Ele olhou para mim e falou: 'comprei com rock'. E eu senti que ele estava dizendo algo como: 'acredita na sua banda'. Quando é uma banda que está começando, é uma batalha, né? Então, esses caras tiveram e ainda têm um papel de incentivo", afirmou.
Ansiedade por James Hetfield
Grande fã de Metallica, Theo Van Der Loo sabe que ficará "em choque" quando encontrar o vocalista e guitarrista do grupo, James Hetfield. "Ele significa muito em minha trajetória. Comecei a tocar guitarra muito por causa do James. Eu ouvia muito Guns N' Roses e Metallica no começo. O Slash também é surreal, é o guitar hero da minha história pessoal, mas o James é muito icônico, referência demais. Assisti muito às fitas VHS do documentário 'A Year and a Half in the Life of Metallica', de quando eles gravaram o 'Black Album' (1991), e do show 'Live Sh*t: Binge & Purge'. Ele é um cara que quando eu encontrar, vou ficar sem saber o que eu falo", comentou.
O músico destacou, ainda, qual é a sensação de conhecer artistas tão importantes que serviram, inclusive, como referência para o trabalho do Ego Kill Talent. "Quando você conhece um rockstar desse tipo, primeiro, você fica em choque. Tipo: 'c*ralho, tô com o cara na minha frente'. Depois, você percebe a humanidade dele. E vem o outro estágio, quando você não o vê mais como o mito, vê a humanidade dele e admira muito o talento dele, pois você o vê como qualquer outro. Passa a gostar mais, pois você o respeita muito", afirmou.
Durante a entrevista, Theo também falou sobre os próximos planos do Ego Kill Talent, que está para lançar seu novo álbum, e vários outros assuntos. O músico também detalhou como a banda começou a fazer trocas de instrumentos entre seus integrantes. O bate-papo pode ser conferido, na íntegra, no site IgorMiranda.com.br.
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