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Cannibal Corpse: eles seriam cancelados por letras sobre estupro? Corpsegrinder comenta

Por Igor Miranda
Postado em 28 de abril de 2021

O Cannibal Corpse tem algumas das letras mais polêmicas do metal. As temáticas dessas composições, comumente ligadas a filmes ou outras produções do gênero terror, já fizeram a banda ser proibida de lançar álbuns ou fazer shows em determinados países, como a Rússia e a Alemanha.

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Apesar disso, o lendário grupo de death metal nunca foi alvo da chamada "cultura do cancelamento" em sua forma contemporânea - e muito disso pode ser explicado pelo projeto ter se consolidado há muito tempo, já que foi formado em 1988.

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Em entrevista ao canal Mosh Talks, com transcrição do Ultimate Guitar, o vocalista George "Corpsegrinder" Fisher foi perguntado se o Cannibal Corpse poderia ser "cancelado" e, em sua resposta, refletiu sobre essa tendência. O cantor destacou que as letras do grupo não representam o que seus integrantes realmente fazem ou apoiam e pontuou que tem faltado diálogo entre as pessoas nos dias de hoje, o que motiva tais "cancelamentos".

Inicialmente, ele disse que as pessoas "podem até tentar 'cancelar'" o Cannibal Corpse ou qualquer outra coisa. "Todos os dias, você muda e vê algo que está errado. Há problemas reais nesse mundo, temos muito a melhorar. A melhor alternativa é parar de apontar dedos uns aos outros, com raiva, e ter diálogos - que até podem ser desconfortáveis", afirmou.

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Na visão de Corpsegrinder, há "algumas pessoas que só ouvem quem pensa igual a elas e não tentam pesquisar fatos e dados reais". "Devemos ser capazes de conversar, mas algumas pessoas não querem fazer isso", comentou.

Há situações, claro, que demandam reações mais enérgicas. "Se estou na sua frente e te impeço de fazer algo, mesmo com você pedindo 'com licença', então você precisa me derrubar no chão e me fazer sair. [...] O diálogo é sempre a melhor forma, mas se você tenta falar e ninguém te ouve, está na hora de fazer algo mais desagradável", disse.

Todavia, mesmo em casos desse tipo, há pessoas inocentes que são atrapalhadas por esses atos mais enérgicos, segundo o vocalista. "Não estou tomando lados e não sei a resposta para esse tipo de coisa. [...] Só acho que deveríamos conversar mais. Não tenho nada contra gritar e protestar, às vezes é a única forma, mas se o seu protesto atrapalha outra pessoa, você deve repensar", afirmou.

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Cancelamento "raiz"

Em outro momento da conversa, Corpsegrinder apontou que o Cannibal Corpse foi alvo de "cancelamentos", no passado, de um jeito diferente do que vemos hoje na internet.

"Já tivemos grupos religiosos fora dos nossos shows protestando sobre como iríamos para o inferno. Eu olhava e pensava: 'ok, eles não estão agredindo ninguém, nem quebrando nada, então está bom'. Mas eles diziam coisas hediondas e desagradáveis", contou.

O vocalista acredita que esses religiosos mencionados obteriam um resultado mais efetivo em seus protestos se conversassem com os fãs da banda em vez de saírem gritando: "você vai para o inferno, seu lixo satânico". Além disso, na visão dele, o respeito pela crença (ou pela falta de crença) do outro é fundamental.

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"As pessoas odeiam os religiosos que saem batendo nas portas e entregando panfletos, mas eu sempre converso com eles, nunca os expulso. Não sou religioso, mas apoio que exerçam suas religiões, a menos que seja prejudicial aos outros. [...] Perguntam se sou religioso, eu digo que não - e sei que não irão me convencer -, mas falo que vou ouvi-los e sou gentil", declarou.

Letras não são literais

Diante das reflexões de Corpsegrinder, o entrevistador comentou: "George, é tão bom ter uma conversa equilibrada e de alto nível com um homem que sai em turnê e canta uma música como 'Stripped, Raped and Strangled'". A letra da canção citada, uma das mais polêmicas do Cannibal Corpse, traz o eu-lírico descrevendo o estupro e o assassinato de uma mulher.

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Com a menção à música feita, George Fisher buscou deixar claro: "Isso é uma música, não vamos fazer nada que está na letra. Chris (Barnes, antigo vocalista da banda) a compôs antes de eu entrar (em 1995). [...] Eu não devo falar sobre o que ele compôs, mas presumo, pois o conheço, que ele não seja um estuprador que odeia mulheres. É só uma música. Há descrições de estupro na literatura".

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O entrevistador acrescentou: "David Bowie não era um 'Starman' (homem das estrelas) esperando nos céus quando fez aquela música". Corpsegrinder concordou: "Exatamente. Cantamos sobre filmes de terror e há alguns bem ruins, de serial killers. Não tentamos glorificar nada, pois se você vai pegar no nosso pé por glorificar isso, então você também pode pegar no pé de outros por glorificar outras coisas".

Por fim, o vocalista reconheceu que as temáticas das letras do Cannibal Corpse são "hediondas". "Mas, de novo, são letras apoiadas por filmes de terror. São só filmes de terror", concluiu.

A entrevista completa de Corpsegrinder ao Mosh Talks pode ser conferida, em inglês e sem legendas, no player de vídeo a seguir.

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Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
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