Kiko Shred: Entrevista exclusiva para Revista Freak
Por Geraldo Andrade
Postado em 29 de julho de 2021
Tivemos a honra de conversar com o guitarrista brasileiro KIKO SHRED, que contou sobre sua carreira e a experiência de tocar com os grandes vocalistas do metal como TIM "RIPPER" OWENS, BLAZE BAYLEY, UDO e ANDRE MATOS.
Revista Freak: A gente tinha que conhecer esse cara que tá arrebentando na mídia! Você pode falar um pouco da sua história?
Kiko Shred: Bom, eu comecei a tocar guitarra muito novo, acho que com nove para dez anos tive minhas primeiras aulas de guitarra e desde então estou sempre estudando e me aprimorando. Minha primeira gravação acho que foi em 98 e de lá pra cá toquei em muitas bandas, acompanhei muitos artistas e em 2015 lancei meu primeiro trabalho solo que foi o ‘Riding the Storm’, é um CD mais voltado para música instrumental e até então a minha ideia era lançar um CD solo para usar as músicas em workshops, sem grandes pretensões. Daí em diante muita coisa legal aconteceu, como a oportunidade de acompanhar músicos internacionais e foi permitido levar meus discos para vender, então foi muito proveitoso! Eu fiz tudo sozinho, banquei tudo, gravação, arte, prensagem e teve uma excelente vendagem. Depois em 2017 eu gravei o álbum ‘The Stride’, que tem um formato mais de banda, com músicas cantadas, onde chamei o Sergio Faga, vocalista do Children of the Beast e tem a participação do Michael Vescera, que foi vocalista do Malmsteen, Loudness, Dr. Sin, e as coisas começaram a se desenvolver, crescer mais. Fiz muitos trabalhos para a produtora Open the Road, que geralmente traz os artistas solos, vocalista internacionais e forma a banda no Brasil e fui seguindo. Lancei o álbum ‘Royal Art’ em 2018, toquei no projeto Metal Singers, que teve Andre Matos, Udo, Blaze Bayley e Doogie White, que eram os 4 vocalistas na mesma noite e a mesma banda acompanhando os 4 vocalistas e fui ampliando minha rede de contatos, vendendo os discos e assim estabelecendo minha carreira solo.
Revista Freak: Qual foi o primeiro vocalista gringo a te chamar?
Kiko Shred: O primeiro foi o Tim "Ripper" Owens em 2014, e foi muito engraçado porque foi em um show chamado "VR no Rock" que foi em Volta Redonda, com Sepultura, Dr. Sin, Kiara Rocks e tinha também o Tim e o Blaze Bayley. Esse era o show mais importante da turnê, o guitarrista contratado não pôde fazer e me ligaram para substituí-lo, só que com o show iria acontecer em cinco dias e com um repertório muito difícil, acho que foi o ‘Live In London’ do Judas Priest inteiro, eu não fiz ensaio e fui assistir o show anterior deles em Limeira para me familiarizar com o repertório e ver como eles estavam fazendo e já fui direto com a van da banda, mas o Tim não estava na van, só encontrei ele no backstage e ele nem sabia que eu ia tocar naquele show, foi uma prova de fogo! Toquei super nervoso mas consegui fazer um bom trabalho e fui chamado para os próximos e até 2019 eu estava na banda do Tim Ripper para a América Latina, foi um trabalho que me abriu muitas portas.
Revista Freak: Você imaginou quando era novo que chegaria tão longe?
Kiko Shred: Depois que passa anos é que vamos refletir e pensar nas coisas que aconteceram, ainda mais nesses tempos de pandemia, com o fim dos shows parece que deu uma regredida e a gente começa a lembrar das coisas boas e dos dias de glória, parece que nem foi com a gente!
Revista Freak: E para esse seu último disco, você tem planos de fazer uma turnê fora do Brasil depois que essa pandemia passar?
Kiko Shred: Acho que é o próximo passo, o que eu preciso. Já toquei na América Latina toda mas ainda não fui para a América do Norte e Europa e eu gostaria muito poder me apresentar na Europa e agora com a gravadora acredito que seja uma porta. Acho que é o próximo passo e algo que eu sonho muito.
Leia a matéria completa no link abaixo:
https://revistafreak.com/entrevista-exclusiva-com-o-guitarrista-revelacao-kiko-shred/
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