At The Gates: para Lindberg, death estava estagnado na época de "Slaughter Of The Soul"
Por Mateus Ribeiro
Postado em 16 de julho de 2021
O melodic death metal mistura a agressividade e peso do metal extremo com a harmonia e melodia do heavy metal tradicional. A banda mais emblemática e expressiva do estilo é o At The Gates, que foi fundado na cidade sueca de Gotemburgo, no início dos anos 1990.
Durante a sua carreira, o At The Gates lançou sete discos de estúdio, com destaque para "Slaughter Of The Soul". Lançado em 1995, o quarto trabalho da banda é o manual de instruções do melodic death metal e é influente para diversas bandas até hoje.
O vocalista Tomas Lindberg falou sobre o trabalho mais aclamado de sua banda em entrevista concedida ao jornalista Paul Travers, da revista Kerrang. Tomas, que fundou o grupo, foi perguntado se "Slaughter Of The Soul" parecia algo especial para a banda. O frontman respondeu com as seguintes palavras:
"Com ‘Slaughter’, queríamos fazer um álbum que causasse algum tipo de impacto. Porque eu acho que naquele ponto da cena do death metal havia um pouco de estagnação. Então, nós pensamos: ‘Vamos fazer algo importante aqui’. Nossa ideia era transformar o que tínhamos feito antes em músicas mais curtas e nítidas e ensaiá-las para que ficassem mais compactas ainda. Houve muito trabalho duro por trás disso, mas sentimos que aquele era o momento, porque tínhamos algumas situações difíceis de turnê e a Earache [Records] nos pegou basicamente da sarjeta".
"Slaughter Of The Soul" foi lançado dia 14 de novembro de 1995. O álbum apresenta algumas das músicas mais famosas da banda, como a faixa-título, "Blinded By Fear", "Cold", "Suicide Nation" e "World Of Lies".
O trabalho mais recente do At The Gates é "The Nightmare Of Being", sétimo disco da banda, lançado no dia 2 de julho. Confira detalhes sobre o trabalho na nota a seguir.
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