Projeto Outro: single traz letra inspirada em poema de Augusto dos Anjos
Por Ricardo Batalha
Fonte: ASE Music
Postado em 27 de agosto de 2021
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O OUTRO, projeto paranaense do multi-instrumentista e vocalista Guilherme E Silveira, apresenta o primeiro single e vídeo, "Vísceras ao Verme Deus". "A sonoridade parte do heavy metal, mas conta com influências que atravessam o rock e metal brasileiros, como Dorsal Atlântica, Planeta Cânhamo, Pavilhão 9 e Nação Zumbi, além de outros gêneros contemporâneos, como Boris, Terra e Unsane", explica o músico.
As composições do projeto se constroem a partir de diálogos com outras linguagens, como literatura, histórias em quadrinhos e artes visuais. Na letra de "Vísceras ao Verme Deus", por exemplo, Silveira se inspirou na poesia "Deus Verme", do poeta Augusto dos Anjos."No poema, o verme é visto como superior por ser o devorador de tudo, o que ainda está lá após a morte de tudo e todos. Não há como ler esse poema hoje sem, de alguma forma, pensar em pessoas que agem da mesma maneira, se colocando acima dos outros e sobrevivendo da morte ou do sofrimento alheios", comenta Silveira. "O lyric vídeo brinca ironicamente com a vida familiar padrão e a presença da morte rondando e rindo dessa vida esvaziada. 'Vísceras ao Verme Deus' antecipa o álbum, que será lançado no final de outubro e contará com três vídeos realizados pela videomaker Leda Siloto", completa.
Veja o lyric vídeo de "Vísceras ao Verme Deus".
O álbum de estreia, "Moebius e o Palácio", contará com faixas combinadas a partir do HQ "Pra quem? Moebius e o Palácio", também de autoria do músico e artista. "Antes de adotar o nome OUTRO, o projeto era conhecido como Horror. Cheguei a lançar os singles 'Deus' e 'Ruas', mas como havia muitas bandas homônimas, mudei o nome. Porém, a concepção se manteve", recorda Silveira.
Assim que concluiu a publicação de "Pra quem? Moebius e o Palácio", HQ construída com referências a outros artistas, Silveira buscou traduzir em músicas as sensações das imagens e do ritmo dos quadrinhos. "As imagens ainda estavam ecoando na minha cabeça e isso foi ótimo, porque o álbum saiu de uma só vez. Fui gravando riffs, organizando e modelando as ideias e em pouco tempo estava com dez músicas, ainda sem as letras. Não queria usar o texto da HQ, mas somente o clima e o ambiente. Por isso, usei as palavras-chave (verme, bruxa, caminho, margem), além de uma ou outra frase mais completa. No geral, as letras falam sobre a busca por encontrar brechas para seguir um caminho sem se adequar às pressões. Há um tom político por trás, sempre há", detalha.
"Como queria o conceito refletido no som, não compus buscando um estilo. Por isso, as referências são variadas e aparecem sem muito cálculo, indo do stoner rock ao metal extremo. Gosto muito do som sujo e mais cadenciado que era típico dos anos 1990, inclusive muito presente no nosso rock, como Nação Zumbi, Sepultura e Pavilhão 9, assim como a liberdade de bandas que colocam o ruído e a ambiência na frente de uma forma 'ideal' de som, como Boris e Unsane. Todas essas cruzam sonoridades, não são puristas, e busco nelas essa referência à liberdade criativa", concluiu.
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