Mike Terrana: "Gosto de ver um baterista tocar com emoção, poder e feeling"
Por Maicon Leite
Fonte: Wargods Pres
Postado em 17 de setembro de 2021
O canal do Youtube HEAVY CULTURE recebeu no dia 14/09 o tarimbado baterista MIKE TERRANA, uma verdadeira lenda do mundo das baquetas. Prestes a completar 40 anos de serviços prestados nas mais diversas bandas de Rock/Metal, o músico estadunidense criou uma carreira invejável, participando de álbuns como "The Seventh Sign" (Yngwie Malmsteen), "Unity" (Rage), "The Masquerade Ball" (Axel Rudi Pell), "Dirty But Well Dressed" (Beau Nasty), "Kaleidoscope" (Roland Grapow), "Looking for Action" (Kuni), "Freedom to Fly" (Tony MacAlpine), "MK II" (Masterplan), "Millennium Metal – Chapter One" (Metalium) e "Under the Cross" (Squealer). Durante anos foi baterista de Tarja Turunen, registrando seis álbuns com a ex-vocalista do Nightwish, inclusive um especial com covers de Queen e Led Zeppelin, além de peças de música erudita, de compositores como Johann Sebastian Bach, Richard Strauss, Gioachino Rossini, Wolfgang Amadeus Mozart, dentre outros, mostrando toda sua versatilidade.
Com todo esse currículo, MIKE TERRANA não dá sinais de cansaço e mantém seus fãs entretidos através de seu Instagram, onde posta diversos vídeos tocando músicas dos mais variados estilos, inclusive arranjos para música erudita, como Mozart. E para falar sobre toda sua trajetória, ou pelo menos uma parte dela, a equipe do HEAVY CULTURE bateu um papo superprodutivo com o baterista, começando justamente com suas performances nas redes sociais, que iniciaram basicamente por causa da pandemia, servindo tanto para se divertir quanto para entreter os fãs, já que não há shows sendo realizados (pelo menos em algumas partes do mundo). Seu ecletismo musical vem de quando era criança, como explicou, pois, sempre ouviu vários estilos.
O baterista foi indagado sobre seus momentos mais desafiadores, citando a oportunidade que tocou com o Gamma Ray, quando substituiu Daniel Zimmermann para alguns shows, contando que chegou a praticar cerca de 6/7 horas por dia para aprender o material. Outra experiência que desafiou suas habilidades foi o trabalho com o guitarrista Tony MacAlpine, onde teve que improvisar bastante. Ele citou ainda os 40 dias de intenso trabalho gravando o álbum "No Gravity", de Kiko Loureiro, chegando a ter algumas aulas de baterista com o próprio guitarrista, que mostrou a ele ritmos brasileiros e de quebra aproveitou para conhecer as famigeradas cachaça e caipirinha.
O bate-papo seguiu divertido, com TERRANA dando sua opinião sobre bandas como AC/DC, Metallica, Grand Funk Railroad e até mesmo sobre um estilo em que ele não está acostumado a tocar, Death Metal. No campo técnico do instrumento, deixou suas opiniões sobre o uso de triggers e nas produções recheadas de samplers, e afirmou que embora estilos mais – supostamente – fáceis de tocar, como o praticado pelo AC/DC, na verdade são os mais difíceis, pois é tudo milimétrico e é necessário muito groove. Sobre o futuro da bateria, brincou que não pode prever o futuro, mas disse que gostaria de ver bateristas mais orgânicos, tocando com emoção, poder e feeling. A longa e produtiva e conversa abordou ainda seus trabalhos mais recentes, como os álbuns "El ángel caído - XV aniversario" (2017) e "El Secreto" (2019), gravados com a banda espanhola Avalanch, noticiando ainda que está trabalhando em um solo CD, onde, além de comandar as baquetas, será o vocalista, e embora o material não seja Heavy Metal, deixou claro que se trata de música de qualidade. Dentre outros assuntos abordados, ainda teceu elogios aos fãs brasileiros, considerando-os a melhor plateia para tocar.
Para conferir estes e outros assuntos, acesse:
A última rodada de setembro será com Tim Baker (Cirith Ungol) em 21/09 às 21h e Fernanda Lira (Crypta) em 28/09 às 19h. Dentro da agenda especial, no dia 18/09 às 18h, sábado, o canal receberá a banda angolana Dor Fantasma. No dia 24/09 às 19h, sexta-feira, será a vez da banda Attomica participar, onde Andre e Pyda Rod dissecarão o debut "Attomica", lançado em 1988.
Mais informações:
https://www.instagram.com/heavyculture
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