Equipe do Slayer tentava evitar algo similar ao que aconteceu com Dimebag
Por Mateus Ribeiro
Postado em 23 de novembro de 2021
O guitarrista Gary Holt, da banda de thrash metal Exodus, foi entrevistado por Daniel Dekay, da BangerTV. Durante a conversa, que foi ao ar no dia 16 de novembro, o músico falou sobre o Slayer, banda que fez parte por quase uma década, entre 2011 e 2019.
Gary, que entrou no Slayer como substituto de Jeff Hanneman (falecido em maio de 2013), falou a respeito de Warren Lee, técnico de guitarra de Kerry King, também conhecido como "Prefeito de Knuckletown".
Segundo Gary, Warren não media esforços para frear o ímpeto de fãs mais empolgados. "Eu vi aquele homem (Warren) nocautear caras com um metro [de altura] a mais do que ele tem. Ele sempre vai te dar uma chance de sair [do palco]. Lembro-me de um show na França, há vários anos, um cara subiu no palco, a equipe tentou o tirar, e ele resistiu. E, finalmente, Warren só teve que prendê-lo. O cara ficou sangrando..." afirmou Gary, em trecho transcrito e publicado pelo site Brave Words.
Em outro trecho, Gary afirmou que a equipe da banda não brincava em serviço e citou um terrível episódio para explicar a agressividade. "Não é apenas Warren; a equipe inteira do Slayer, em geral, são hooligans. Eles não brincam em serviço. Especialmente depois da coisa [que aconteceu] com Dimebag [guitarrista do Pantera e do Damageplan, assassinado no palco em dezembro de 2004], eles não se arriscam. Você não brinca com Warren. Ele é um filho da puta durão, é meu irmão também, eu sinto tanto a falta dele".
A entrevista completa, com legendas em inglês, pode ser assistida no player a seguir.
O disco de estúdio mais recente do Exodus é "Persona Non Grata", que foi lançado no dia 19 de novembro. Confira mais detalhes sobre o trabalho na matéria abaixo.
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