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Shape of Despair: novo single do ícone funeral doom; "música triste para dias sem sol"

Por Emanuel Seagal
Postado em 20 de novembro de 2021

Press-release - Clique para divulgar gratuitamente sua banda ou projeto.

Shape of Despair, o ícone finlandês do funeral doom lançará seu novo álbum, "Return to the Void", no dia 25 de fevereiro de 2022 pela Season of Mist. A capa do disco, criada por Mariusz Krystew, a lista de faixas e mais informações estão disponíveis abaixo. O grupo compartilha também seu devastador primeiro single, "Reflection in Slow Time", que pode ser ouvido a seguir.

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"Return to the Void" já está disponível para pré-venda. Salve previamente o álbum em sua plataforma de streaming favorita aqui.

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"Return To The Void" tem as seguintes faixas:

01. Return To The Void (09:14)
02. Dissolution (08:59)
03. Solitary Downfall (11:06)
04. Reflection In Slow Time (08:08)
05. Forfeit (08:00)
06. The Inner Desolation (11:48)

O Shape of Despair retorna da escuridão nórdica com seu novo álbum, "Return to the Void". Entre o sucesso de "Monotony Fields" (2015) e hoje, os membros do Shape of Despair têm composto e se apresentado com seus outros projetos como Finntroll, Impaled Nazarene, Throes of Dawn, e Counting Hours. Os finlandeses nunca foram ou acharam a necessidade de serem prolíficos, no entanto. A corrida para a escuridão fria é uma tarefa contemplativamente sem pressa. "Return to the Void" é musicalmente e tematicamente a mesma jornada, de solidão perpétua e dolorida falta de esperança, conduzida direto para o coração do crepúsculo gelado. Como sempre, esta é uma música triste para dias sem sol.

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"Não muito depois de 'Monotony Fields', comecei a compor para o 'Return to the Void', disse o guitarrista e membro fundador Jarno Salomaa. "No início a música-título parecia muito primitiva. Pensei em fazer um álbum solo com ela, mas depois de um tempo, a música me lembrou de um material mais antigo do Raven. Naturalmente e eventualmente começou a parecer como uma música do Shape of Despair."

O Shape of Despair foi formado a partir das cinzas do Raven, em Helsinque, no ano de 1998. Na verdade a transformação no nome atual não foi tão violenta quanto parece. Uma simples mudança de nome, iniciada por Jarno, coincidiu com o desenvolvimento da predileção dos finlandeses por metal lento, embora gelado. A grande estreia do Shape of Despair, com "Shades of ..." (2000), foi a prova de que a desgraça imponente do jovem sexteto já estava em ascensão. A partir daí, os músicos se transformaram em membros, mas continuaram sua marcha fúnebre para se tornarem lendas com "Angels of Distress" (2001) e "Illusion's Play" (2004) antes de hibernar por quase uma década. Enquanto "Return to the Void" é a continuação natural de "Monotony Fields" e representa mais de seis anos de desenvolvimento de composições, a narrativa principal (e de fato o oportuno retorno do baterista Samu Ruotsalainen) está enraizada no passado.

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"'Return to the Void' não é a continuação de 'Monotony Fields' no sentido tradicional", afirma Jarno. "Como declarado, a composição remonta à primeira música que fizemos para o Raven. Eu diria que minha abordagem mudou depois de todos esses anos fazendo música. Eu encontrei maneiras novas e diferentes de moldar os arranjos e minhas composições. O que mais importa, eu acho, é que ainda tenha a atmosfera do Shape of Despair."

"Return To The Void" é, sem dúvida Shape of Despair. Do olhar vazio de "Dissolution" e da beleza gélida de "Reflection in Slow Time" à catedral em colapso em "Forfeit" e a queda do vazio que é a impressionante faixa-título, os finlandeses superaram os seus hits anteriores "Woundheir", "Angels of Distress" e "Sleep Mirrored" com uma facilidade surpreendente. O funeral doom costuma ser limitado em seu escopo, mas "Return to the Void" se opõe à isso com seus vales desesperadamente inspirados e picos angelicais, alimentado pelos vocais vocais angelicais de Natalie Koskinen. Juntamente com as letras obscuras de Henri Koivula, o Shape of Despair oferece uma exibição de classe de um gênero expansivo e fílmico.

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"'Return to the Void' é o título que pensamos que melhor descreveria o álbum", afirma Henri Koivula. "É um retorno para nós de muitas maneiras. Estávamos caminhando (musicalmente) para o início do Shape of Despair. Além disso Samu está de volta à banda. No geral, minhas letras têm uma linha vermelha - uma sensação de solidão e depressão. O estado em que você descobre que tudo perdeu seu significado. Não há passado ou futuro, apenas este momento à deriva perto do firmamento."

O projeto "Return to the Void" começou no ano de 2020 e continuou até maio de 2021. Os trabalhos de produção foram arrancados do produtor anterior, Max Kostermaa, e repassados diretamente para à banda. Samu Ruotsalainen, Jarno Salomaa, Henri Koivula e Miika Niemelä trabalharam, respectivamente, no Beat Domination Studios, D-Studios e Doom Cave Studios. O grupo também olhou dentro de suas fileiras para mixar, passando o trabalho para o baterista Samu Ruotsalainen (Finntroll, Metsatöll). A masterização foi concedida ao premiado ás Svante Forsbäck (Volbeat, Rammstein) na Chartmakers West em Espoo. Se as produções anteriores do Shape of Despair eram enormes, "Return to the Void" é incomensuravelmente massivo. Basta ouvir "Solitary Downfall" e a esmagadora "The Inner Desolation", e é prontamente aparente que Shape of Despair criou um templo de som para ruminar a crueldade da existência.

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"Gravamos o álbum por conta própria, o que nos deu a liberdade de gravar quando e pelo tempo que quiséssemos", diz Jarno. "Tudo foi feito no final do inverno, com a mixagem acontecendo entre fevereiro e março de 2021. Tivemos alguns finais de semana para mixar com Samu, mas a maior parte foi feita sem nós. A masterização foi então finalizada em maio de 2021. O som é principalmente cru, mas ainda pesado. O foco principal era manter nosso mundo sonoro intacto. Eu acredito que este álbum soa o mais preciso que quisemos que nossos álbuns soassem."

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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