Figurótico: banda lança o EP "Arquitetura Noturna"
Por Figurótico
Postado em 11 de novembro de 2021
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Finalmente está disponível o novo trabalho da banda Figurótico, o EP "Arquitetura Noturna". São sete músicas inéditas, sendo duas delas lançadas como singles no mês passado. Trata-se do terceiro trabalho cheio da banda, que vem a suceder aos CDs anteriores "Mamãe, Eu Quero Voltar no Tempo", de 2006 e "Nos Bastidores da Falácia", de 2012.
Representa mais uma ponte erguida na longa estrada percorrida pela banda nesses 20 anos de carreira, celebrados em 2021. A cada novo lançamento uma reafirmação do compromisso da banda com a sua música: o rock! É navegação contínua pelas influências dos três integrantes e que induzem a desdobramentos de sua identidade sonora, explorando novos instrumentos nas canções de agora; uma busca incessante por sentimentos, luz e som – como dito na música "Parado na Esquina".
Nesta, o instrumento "de fora" adicionado como ingrediente ao som base do trio – composto por Figurótico (guitarra e voz), Eduardo Pança (baixo) e Paschoal Júnior (bateria) – foi o Piano e Órgão Hammond de Dario Aragão Neto. Veio a incrementar o power pop (definição destacada pelo jornalista Arthur Dapieve ao ouvir a faixa, enxergando na mesma um pouco de Raul Seixas, corroborando uma das referências presentes no imaginário da banda), entre levadas dinâmicas que conduzem a música em duas nuances: variando da calmaria à explosão de sons.
Em "Pois é, Poesia" e "Pequenos Heróis" o responsável por ratificar a aura folk rock foi Rodrigo Novaes, experiente guitarrista que entrou com Violão Dobro e Bandolim. Fez uso de seu conhecimento e predileção pelos sons acústicos de Led Zeppelin, Yes e enriqueceu ambas com maestria, o que acabou por provocar na banda uma vontade de se repetir em futuros trabalhos.
A voz de Bruno Gouveia, do Biquini Cavadão, em "Pois é, Poesia" é a cereja do bolo no disco. Trouxe à música leveza e sofisticação de uma das melhores e mais potentes vozes do Rock Brasil – em atividade, sem dúvida alguma. Com sua interpretação assentou a música no campo, na natureza calma, dando ainda mais vida ao poema do Marcopoeta – única letra 100% de outra pessoa no disco. Música que conta com um vídeo clip no Youtube.
Falando em Biquini Cavadão, uma vontade antiga foi finalmente posta em prática e tivemos solos e arranjos de sopro por Walmer Carvalho, o exímio saxofonista do Biquini por mais de década. De formação jazzística, Walmer trafega muito bem no universo pop rock também e colaborou com um naipe de saxofones Barítono e Tenor no rockabilly-punk-rock "Tristeza de Feriado". Letra surgida dentro de um ônibus vazio lá no longínquo ano de 2008 num trajeto entre a Rodoviária Novo Rio ("toda rodoviária é um baixo-astral", como diria um amigo) e a Zona Sul carioca, revelando toda a tristeza e melancolia de dias vazios na cidade.
Já em "Peixes no Almoço" Walmer executa um solo primoroso que vai rasgando a alma até o clímax para a entrada do refrão. É outro ponto alto do EP. Ao contrário da anteriormente citada, a música já existia em 2008 e a letra só foi ficar pronta recentemente depois de uma ressaca tenebrosa.
A música que fecha e dá nome ao EP data de 2007, junto de "Pois é, Poesia" e ficou igualmente engavetada. Ambas teriam de ser registradas algum dia, só não sabíamos quando. A pausa que a pandemia provocou serviu pra dar voz a estas. Foi um disco reflexivo do ponto de vista da criação e também da produção, pois fora gravado numa quarentena, sem shows. Assim, não faltou tempo para se pensar em cada passo dado.
A conexão interior/capital do estado não ficou apenas no contexto de algumas letras, mas também no processo de feitura. Bateria e voz do Bruno Gouveia foram captadas no EMESTUDIO, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ) e todo o restante aqui em Barra Mansa (RJ), no SETAS STUDIO. Foram horas de muito trabalho, máscara, álcool 70%, risadas e descontração num local que é marcante para nós: o antigo estúdio do Gordo. A exceção foram Rodrigo e Walmer que gravaram de seus respectivos home studios.
Arquitetura Noturna é um voo panorâmico sobre a cidade, a natureza, cavernas; a infância, o interior da gente, a influência dos amigos. Alguns deles já deveras citados no disco anterior, "Nos Bastidores...". A faixa que abre esse disco de agora faz essa conexão: "Pra Me Reparar". Guiada por um riff de guitarra do início ao fim e a uma marcação forte de baixo e bateria, é a que talvez mais represente o som da banda. Tanto que é a única que poderia estar tanto naquele como neste disco; mas foi melhor usá-la como este elo. Esta conta com a participação inusitada da voz do amigo Altino.
O próximo passo depois deste EP será uma continuação onde os personagens voltarão a ser protagonistas. Neste, o protagonismo foram os sentimentos. Deixemos em paz essas pessoas e cuidemos um pouco de nós. As histórias continuarão se entrelaçando.
Este projeto foi fomentado com recursos da Lei Aldir Blanc por meio do Fundo Municipal de Cultura de Barra Mansa (RJ), através da Fundação Cultura Barra Mansa FCBM.
As músicas podem ser ouvidas através do link que leva à plataforma digital da preferência de cada um.
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