Bruno Sutter: a dica crucial de empreendedorismo que o salvou da falência
Por Gustavo Maiato
Postado em 31 de janeiro de 2022
O vocalista Bruno Sutter, famoso pelo trabalho no Massacration e pelo seu personagem Detonator, revelou em entrevista ao Flow Podcast que os momentos após o fim da MTV foram bastante complicados para ele.
De acordo com o compositor, que trabalhou por 10 anos na MTV, o fato de estar sem seu emprego foi difícil de acreditar no começo. "Não tem coisa mais foda do que famoso fodido. É uma merda isso. É o cara que só pega a parte ruim da coisa. Não dá para andar na rua porque nego pede autógrafo. Aí chega em casa e pergunta: ‘O que vou comer?’. Eu passei por isso quando a MTV acabou. Eu não acreditava que a emissora ia acabar. Uns 3 ou 4 meses antes do final, rolou a história de que ela seria devolvida para a Viacom, que é a empresa americana dona da marca. A gente achou que ia vir um investidor e ia salvar. Eu achava que ia morrer e jogar minhas cinzas na MTV. Mas acabou mesmo! Não procurei outro emprego. Fiquei tipo: ‘Porra, acabou mesmo né? E agora?’", disse.
Passado esse momento de choque, Bruno Sutter começou a se virar e percebeu que precisava se vender. Durante o bate papo, ele também revelou uma importante dica de empreendedorismo e vendas que recebeu de um amigo que mudou o jogo.
"Fiquei pensando no que eu poderia fazer para transformar minha notoriedade artística em dinheiro. Precisava me vender. Estudei como funciona o mercado japonês de venda de merchandising. Eles transformam qualquer coisa em produto. Na época, tinha um evento em São Paulo chamado Anime Friends. Eram 8 dias e eu sempre fazia show do Detonator lá. Então, fui na gerência do evento e disse que ao invés de cachê eu queria um stand para vender os produtos. Eles toparam. Eu estava lançando o disco ‘Metal Folclore’. Prensei mil cópias, investi tudo nisso. Fiz caneca, ecobag... Arrisquei. Montei o stand sozinho, não tinha ninguém para me ajudar. Quando abriu o evento, fiquei sem graça! Fui vendendo os primeiros. No final do primeiro dia, encontrei com um amigo empreendedor. Ele me falou: ‘Quem tem vergonha não ganha dinheiro’. No outro dia, cheguei com outra cabeça. Cheguei cara de pau, falando alto! Fui me desconstruindo, perdendo o ego. Das mil cópias, vendi 800! Vendi pra caralho! Entrou uma puta grana. Aí que aprendi como um artista independente consegue se manter. Por intermédio do merchandising. Transformei o Detonator em um produto", concluiu.
Assista ao episódio completo abaixo.
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