Quando Axl, do Guns N' Roses, foi arrastado do hotel para o palco por policiais
Por Rodrigo Clark
Postado em 22 de fevereiro de 2022
Entre ameaças de largar a banda e medo de ser assassinado, o ano de 1989 foi muito turbulento para o vocalista Axl Rose. Naquele ano, o Guns N' Roses se envolveu em uma treta com o Living Colour, quando as duas bandas foram contratadas para abrir os shows dos Rolling Stones. Tudo começou com a polêmica em torno da música "One in a million", do Guns N' Roses, que contém versos supostamente racistas, homofóbicos e xenofóbicos. O Living Colour, banda em que todos os integrantes são negros, fez um discurso no show, atacando a música do Guns N’ Roses, e foi muito aplaudido.
Axl Rose nem estava presente, claro, já que tinha por hábito atrasar para seus shows. Os organizadores e os próprios membros da banda estavam preocupados, pois o empresário Alan Niven havia conseguido um excelente contrato em que o Guns N’ Roses receberia um milhão de dólares pelos quatro shows com os Rolling Stones. Era um valor muito superior ao cachê do Guns na época (US$ 50 mil) e sem os custos de uma turnê. E Axl era totalmente imprevisível. Será que Axl iria dar o cano e não aparecer para cantar? Não seria a primeira vez. Receoso do prejuízo, Alan Niven foi até o chefe de produção dos Stones e fez um pedido pitoresco… no fim, Axl Rose acabou sendo conduzido ao show por dois policiais, que o buscaram peremptoriamente em seu quarto de hotel e o levaram até o palco.
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Mas aquele período teve muito mais momentos de tensão para Axl, como o conflito com David Bowie, por exemplo. Bowie havia ido ver o Slash nos bastidores e teria flertado com a mulher de Axl Rose. Segundo Axl, vale dizer. Tudo isso ocorreu ao mesmo tempo, no final de 1989. Com o Guns N' Roses era assim: a normalidade passava longe!
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