Accept encerra um ciclo com "Too Mean to Die"
Por Tchelo Emerson
Postado em 25 de abril de 2022
O canal Metal Musikast está publicando uma série especial com resenhas em vídeo de todos os álbuns da banda Accept. Semelhante ao que é feito com músicas e letras do Iron Maiden no especial "Explicando Iron Maiden - Senjutsu", a série traz comentários, curiosidades e análises de cada álbum da grande banda alemã.
O vídeo inédito fala sobre o álbum "Too Mean to Die", lançado em 21 de janeiro de 2021.
Você pode ver o vídeo completo no player a seguir.
Com "Too Mean to Die" a banda alemã encerrou um ciclo de trabalho com a gravadora Nuclear Blast Records, já que o contrato para cinco álbuns chegou ao fim e o Accept agora faz parte do "cast" da gravadora Napalm Records.
O 16º álbum da banda alemã foi gravado e lançado durante o período da pandemia de COVID-19. O guitarrista Wolf Hoffmann disse que preferiu não tratar do assunto em qualquer letra do disco, pois eles já haviam lançado a música "Pandemic" no álbum "Blood of the Nations", além de disco chamado "The Rise of Chaos", de modo que ele entende que seria o momento de deixar os fãs livres deste assunto quando estivesse curtindo o novo álbum.
O fato mais lamentável é a saída do baixista Peter Baltes, que resolveu "se aposentar" dos palcos e das turnês. Para o seu lugar foi contratado o baixista Martin Motnik.
Além disso, a banda agora é um sexteto, já que, além do vocalista Mark Tornillo, do novo baixista e do baterista Christopher Willians, o Accept tem três guitarristas: Wolf Hoffmann, Uwe Lulis e o recém-contratado Philip Shouse, que havia substituído Uwe Lulis na turnê de 2019.
O álbum traz, mais uma vez, Andy Sneap na produção, o que garante alto nível de qualidade em termos de som, especialmente em se tratando das guitarras.
"Zombie Apocalypse" abre o disco com ótimos riffs, o que já nos deixa com curiosidade de saber como a banda reproduzirá ao vivo todo o trabalho de guitarras das novas músicas. O mesmo pode ser observado na faixa-título, que traz o equilíbrio perfeito entre a sonoridade "old school" dos anos 80, com a excelente produção atual.
"Overnight Sensation" tem influências de AC/DC e letra sobre as celebridades instantâneas em tempos de redes sociais como "Instagram" e TikTok.
"No ones Master" é uma das melhores do disco. Um ótimo "speed metal" que conta com a composição de Martin Motnik, o que demonstra que o novo baixista chegou para fazer parceria com Wolf Hoffmann também em termos de composição.
"Undertaker" foi o primeiro single e deixou os fãs apreensivos, pois é uma música cadenciada e sombria, com vocais limpos de Mark Tornillo, com destaque para o baixo do estreante Motnik. Os fãs esperavam algo na linha do heavy metal tradicional. Apesar da reação dos fãs, trata-se de uma boa música, que chega a lembrar alguns momentos de Rammstein.
"Sucks to be You" mantém o bom nível dos trabalhos, com muito peso, que chega a se aproximar de um thrash metal moderno. Também há algo de Metallica nesta música.
Outro destaque é Symphony of Pain", em que Wolf Hoffmann usa dois trechos de sinfonias de Beethoven. a Quinta Sinfonia no pré-refrão e a Nona Sinfonia no solo de guitarra. A letra fala do sofrimento experimentado pelo compositor erudito alemão, que ficou surdo em algum momento de sua vida.
"The Best is Yet to Come" é uma bela balada, com destaque para a interpretação emocional de Tornillo.
"How do we Sleep" e "Not my Problem" são ótimas mostras de heavy metal tradicional embalado em excelente produção moderna.
O disco fecha com "Samson and Delilah", faixa instrumental baseada na sinfonia "New World Symphony", do compositor erudito Antonin Dvorák. Detalhe: desde o álbum "Death Row", de 1994, que o Accept não incluía uma música instrumental num álbum.
Você pode ver o vídeo completo no player a seguir
O vídeo completa a série de dezesseis episódios da "ACCEPT - DISCOGRAFIA COMENTADA", que abordou curiosidades sobre todos os álbuns da banda que desbravou a cena musical dos anos 70 e 80 para inaugurar um circuito para o heavy metal na Alemanha.
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