Os problemas que Jeff Scott Soto teve ao participar da banda de Yngwie Malmsteen
Por Gustavo Maiato
Postado em 29 de maio de 2022
Em meados da década de 1980, o vocalista Jeff Scott Soto participou de álbuns clássicos de Yngwie Malmsteen, como "Rising Force" e "Marching Out". Mas como será que era trabalhar para um dos guitarristas mais excêntricos do mercado?
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Em entrevista concedida ao guitarrista Rafael Bittencourt em seu podcast Amplifica, Jeff Scott Soto revelou como se sentia na banda de Malmsteen e como era tratado por ele e pelos empresários.
"Ele era bem normal. Em termos de se divertir, era uma bala de canhão perdida. Ele gostava muito e não havia freios. Isso dá a impressão errada para as pessoas, claro. Lá na Suécia, onde ele cresceu, ele era meio que um solitário. Tinha sua própria maneira de fazer as coisas. Eu sabia desde o começo. Sabia que meu papel na banda dele seria representar ele. Não é algo que iria poder criar minha própria carreira. Enquanto eu estiver com o Yngwie Malmsteen, ele é o artista e eu estarei embaixo. Estava tranquilo quanto a isso, até perceber que não queria mais. Depois de um ano, foram muitos problemas. Me senti desrespeitado pelos empresários, pelo selo. Não éramos vistos como se tivéssemos importância. O Yngwie nos tratou como amigo, como igual, mas havia uma parede. A banda ia de econômica, o Yngwie ia na suíte presidencial. A banda dividia um quarto barato. A assessoria tinha que colocar o Yngwie como se ele fosse o Elvis, o Rei. Nós éramos os bobos da corte. Queriam vender ele como um guitar hero e um rock star. Nem recebia tanto dinheiro assim também", disse.
Confira a entrevista completa aqui.
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