Adrian Smith conta como Iron Maiden permaneceu forte e era grunge passou
Por Emanuel Seagal
Postado em 23 de maio de 2022
A revista britânica Classic Rock alcançou a marca de 300 edições. Em sua edição comemorativa um dos entrevistados foi Adrian Smith. Na entrevista, realizada por Rich Hobson, o músico falou sobre a era grunge e como a cena musical mudou de 1998, ano de lançamento da revista, até hoje.
"Olhando em retrospecto, a era grunge produziu bandas que permaneceram por apenas alguns anos". Ele continuou: "As pessoas queriam um pouco de anarquia e diversão novamente. Termos voltado fortes na parte de composição ajudou. Não foi somente uma reunião feliz, éramos uma força criativa. Eu não acho que o Maiden tenha sumido, no entanto", afirmou sobre como o Maiden sobreviveu ao grunge.
Ano passado Blaze Bayley, ex-vocalista do Iron Maiden, tocou no assunto em entrevista ao Crowcast, onde afirmou que metal estava perdendo espaço para o grunge, e o show que fizeram em Seattle, berço do estilo, foi um dos piores que ele já fez, e disse: "a imprensa britânica queria que o Iron Maiden morresse."
Adrian Smith foi questionado também sobre como o rock difere hoje em relação ao que era em 1998, e aproveitou para criticar o Spotify. "Eu me tornei muito mais consciente disso desde que comecei a fazer minhas coisas solo; isso te mantém ciente dos centavos. As coisas mudaram muito, no entanto. Ainda há muitos bons músicos por aí, mas eles ficam sentados em seus quartos ao invés de sair para tocar por aí. Eu acho que a banda do meu filho, Wild Lies, é ótima, mas é preciso muito dinheiro para começar hoje em dia — como se você precisasse de um patrocínio", concluiu.
O single "The Wicker Man" foi o primeiro após o retorno de Adrian Smith e Bruce Dickinson, e composto pela dupla com Steve Harris. O Iron Maiden atualmente está na Croácia ensaiando para a próxima etapa da turnê "Legacy of the Beast", que começará no dia 22 de maio.
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