Nikki Sixx responde se clássico do Mötley Crüe fala sobre "queimar a largada"
Por Emanuel Seagal
Postado em 11 de maio de 2022
Em 1981 o Mötley Crüe lançou seu primeiro disco, "Too Fast For Love", unindo o glam rock com o metal. Em entrevista à revista Bass Player, Nikki Sixx, baixista do grupo, fala sobre o icônico disco.
O disco se chama "Too Fast For Love", ou "Muito Rápido Para o Amor" em português, mas qual é a origem do título? Nikki dá risada ao ser questionado se o nome tem a ver com ejaculação precoce. "Não. Eu não sei de onde veio isso! (Risos)", respondeu o músico.
"Agora pensando no disco, eu realmente acertei minhas influências. Eu estava misturando o início do AC/DC e Aerosmith com Buzzcocks, Sex Pistols e todas minhas influências pop. O que eu amava do Mott The Hoople, liricamente, e Slade — todas as coisas que eu achava legais pra caralh*", relembrou.
Com a ascenção das bandas glam, o Mötley Crüe foi colocado no mesmo balaio com outras bandas "farofa". "Eu achava errado, e lutamos contra isso. Até hoje eu não aprecio aquilo, até hoje, porque éramos, e somos, diferentes, e sempre seremos. O lance é o seguinte: nós éramos de verdade. Era destruição, garotas 24 horas por dia, os carros mais rápidos, as guitarras mais altas, era tudo que faz o Spinal Tap ser maravilhoso. Era assustador para as pessoas do lado de fora e frustrante porque não fazíamos o que nos mandavam, e pra ser franco, eu não vi isso nas outras bandas. Eu os vejo como versões fabricadas. Algumas delas escreviam boas músicas, só não eram de verdade, só isso. Eles não entenderam nada, então eu não prestava atenção. Daquela época teve o Guns N' Roses, Mötley Crüe e o Metallica. Essas são as bandas que ficaram."
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