Glenn Hughes conta a cômica história da sessão espírita com Ritchie Blackmore
Por André Garcia
Postado em 12 de junho de 2022
O Deep Purple já teve diversas formações, mas a mais clássica foi a segunda, com Ian Gillan e Roger Glover. Responsável por clássicos como "In Rock" (1970) e "Machine Head" (1972), a chamada MKII levou a banda ao estrelato. Mas já em 1973 Gillan e Glover foram substituídos por David Coverdale e Glenn Hughes, a formação de "Burn" (1975).
Glenn Hughes além de sua voz potente e linhas de baixo cheias de groove, também é conhecido pelas histórias de seus incríveis rolês aleatórios. E, conforme publicado pela Far Out Magazine, uma dessas histórias é a da sessão espírita realizada por Ritchie Blackmore.
"Quando consegui a vaga de baixista no Deep Purple [em 1973]", contou Glenn, "eu tinha apenas 21 anos. Nós fomos ao Castelo Clearwell para trabalhar no álbum 'Burn', e Ritchie sacaneou meu quarto escondendo caixas de som nele. No meio da noite, acordei com sons de fantasmas. Eu quase me borrei!"
"Na noite seguinte", prosseguiu ele, "eu, Baz Marshall [roadie do Deep Purple] e Ritchie fizemos uma sessão espírita. Baz era fazendeiro e havia recentemente perdido uma de suas vacas. Nós começamos a sessão espírita e, do nada, começou a ecoar pela sala o som de uma vaca mugindo — e dessa vez não era sacanagem! Blackmore ficou apavorado e saiu correndo! Quando o bicho pegava, ele era meio medroso."
"Ritchie era o rei da pegadinha, todo mundo sabia disso. Até hoje, ele sempre anda carregando uma pistola de água com ele", concluiu.
Como baixista, backing vocal e segundo vocalista, Glenn Hughes fez parte do Deep Purple de 1973 a 76. Com ele, a banda lançou além do clássico "Burn", "Stormbringer" (1974) e "Come Taste the Band" (1975) — esse último o único com Tommy Bolin na guitarra no lugar de Ritchie Blackmore.
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