Max Cavalera diz que gravadora não gostou do nome "Roots"; "parecia reggae"
Por Mateus Ribeiro
Postado em 21 de setembro de 2022
O lendário músico brasileiro Max Cavalera, líder da banda Soulfly e ex-frontman do Sepultura, recentemente participou do programa Historias Rockeras. Max, que toca em outras bandas, falou sobre a importância de abrir novos caminhos musicais a cada disco lançado.
"Eu gosto disso mesmo. E foi isso que eu gostei no trabalho com o Sepultura, os álbuns eles não se repetiram (...). E o mesmo aconteceu com o Soulfly. O início do SOULFLY era mais tribal e depois ficou mais thrash no meio da careira. ‘Soulfly 3’ e ‘Prophecy’ eram mais thrash metal, e então ‘Enslaved’ era mais death metal. Em ‘Archangel’ há até algumas influências de black metal", afirmou Max, em transcrição publicada pelo site Blabbermouth.
Em outro trecho, Max falou sobre "Roots", célebre álbum do Sepultura lançado em fevereiro de 1996. "Lembro que quando fizemos ‘Roots’, a gravadora [Roadrunner] não gostou do nome; provavelmente parecia uma compilação de reggae. E eu disse a eles: ‘Não se preocupem. Depois de ‘Roots’ do Sepultura a palavra roots vai ser conectada ao metal’. E agora está muito conectado, temos programas nas rádios chamados ‘Roots Of…’ e outras bandas usando a palavra ‘roots’. ‘Roots’ é uma palavra do metal, está conectada ao metal agora", afirmou o veterano guitarrista/vocalista/compositor.
"Você tem que ter a visão. Você tem que olhar para algo e dizer: ‘Ok, isso vai mudar a mente das pessoas depois que você fizer isso’. Você tem que ter a coragem de fazer e depois ter a paciência e a visão de ver acontecer algo que ainda não aconteceu, então acho que tudo faz parte", complementou o icônico frontman.
O disco de estúdio mais recente da carreira de Max Cavalera é "Totem", do Soulfly. O álbum foi lançado dia 5 de agosto de 2022.
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