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O machismo no rock está acabando? Cantora do Blues Pills responde

Por Igor Miranda
Postado em 18 de outubro de 2022

O momento atual nos presenteia com uma infinidade de bandas de rock e metal com mulheres em evidência. O Blues Pills, grupo sueco notório por fazer um hard rock bem retrô, é apenas um dos diversos nomes que compõem um cenário que nem sempre foi tão convidativo ao sexo feminino.

Em entrevista conduzida pelo jornalista Marcelo Vieira ao canal IgorMiranda.com.br no YouTube, a cantora Elin Larsson refletiu sobre a presença do machismo no rock. Perguntada se a grande presença de bandas com mulheres é um sinal de que o preconceito está com os dias contados dentro do estilo ou está longe de acabar, a cantora buscou enxergar os dois lados da situação.

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Foto: Patric Ullaeus
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"Está muito melhor agora, mas ainda pode ser muito melhor. Quando toquei em festivais neste verão da Europa (inverno no hemisfério sul), às vezes eu era a única artista mulher naquele dia. Há muito mais mulheres por aí tocando rock, metal ou qualquer outra coisa, então isso meio que diz tudo. Há muitas bandas lideradas por mulheres, mas elas não têm tempo de palco. Acho que cabe aos promotores, festivais e pessoas da indústria garantir que elas tenham tempo de palco ou imprensa e tudo o mais que possa ajudá-las", afirmou.

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Larsson citou sua experiência prévia como professora de música para dizer que muitas vezes faltam referências femininas no rock para que garotas mais jovens criem interesse. "Percebi na escola quando era professora de música que o que realmente fez as outras meninas quererem tocar era quando eu tocava bateria. Aí elas viam, mesmo eu não sendo muito boa — apenas quebro um galho [risos] — e elas achavam legal. Eu, sendo mulher, elas ficavam tipo: ‘ah, ela pode fazer isso, eu quero poder também’. Ou quando eu pegava a guitarra e eles ficavam tipo: ‘oh, ela pode fazer isso, eu quero poder também’. É basicamente assim que a emoção começa. Está muito melhor, mas, sim, poderia ser ainda mais, deveria ser ainda mais", disse.

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Responsabilidade direta

Ao relatar sua experiência como professora de música, Elin Larsson foi perguntada se sente algum tipo de responsabilidade por essas garotas a verem como um modelo. A cantora disse não entender dessa forma.

"Acho que não, porque não sou diretamente responsável. Meu lance é tocar música e, se com isso acabo inspirando alguém, isso é incrível, mas não me sinto pressionada a ser um modelo porque sou uma pessoa terrível! [Risos] Tipo, eu falo muito palavrão, e acho que é por isso que as crianças gostam de mim na escola. Elas ficam tipo: ‘você não é como os outros professores, você gosta de xingar e tal’, e eu fico tipo ‘não contem para ninguém’ [Risos]. Mas claro que é legal inspirar as pessoas", afirmou.

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A entrevista completa com o Blues Pills pode ser assistida no player de vídeo a seguir. A banda se apresentará no Brasil, em show único no Carioca Club, em São Paulo, no próximo dia 29 de outubro.

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Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
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