Engenheiros do Hawaii não era uma banda amiga da galera, diz ex-baterista
Por Bruce William
Postado em 05 de outubro de 2022
Neste corte da live realizada no dia 28 de setembro com Adal Fonseca, que esteve à frente da bateria dos Engenheiros do Hawaii entre 1996 e 2001, e que contou com a participação de Júlio Ettore, jornalista e especialista em Rock BR, além de Sal Paradise, um dos fundadores do fã-clube do Engenheiros, o baterista comenta como foram suas primeiras impressões e dificuldades ao assumir o posto.
"Veio um peso do Engenheiros que a gente não imaginava. Eu tinha 25 anos, e era uma banda que já tinha nove discos, a gente estava gravando o décimo disco, uma banda com muitos fãs e de muito sucesso. E uma banda icônica, diferente, não era uma banda que era amiga da galera. Então a gente sentiu isso quando entrou na banda. Os lugares que a gente passava, a galera ficava "Caralho, Engenheiros" e não sei o quê mais... o Engenheiros era uma banda que nos bastidores, tinha uma certa hostilidade, isto é uma coisa que está na história do Engenheiros, não estou inventando..."
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Júlio pergunta então se Adal fala em relação a outros artistas, a fãs, backstage, ou a todo mundo, e Adal responde: "De todo mundo!". Sal e Júlio caem na risada, enquanto Sal prossegue relatando como era a responsabilidade de substituir Carlos Maltz, até que em um ponto mais adiante ele conta como lidava com os fãs da banda: "O fã do Engenheiros é um fã muito caxias!". Sal concorda e diz: "E chato!" Daí é a vez de Adal concordar, e citar casos onde os fãs perguntavam para ele detalhes sobre músicas que ele não fazia ideia.
O corte citado acima pode ser visto no player a seguir.
A live completa está no link abaixo.
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