O dia que Paulo Ricardo mentiu para presidente de gravadora e fez RPM ser contratado
Por Gustavo Maiato
Postado em 25 de novembro de 2022
O RPM é sem dúvidas um dos maiores fenômenos do rock nacional e clássicos como "Alvorada Voraz" e "Olhar 43" sobrevivem até os dias de hoje. Em entrevista ao Inteligência Ltda., Paulo Ricardo comentou como a banda conseguiu seu primeiro contrato com a gravadora.
"A EMI era a gravadora que tinha a linha com a qual eu mais me identificava. Eles cuidavam do Milton Nascimento, 14 Bis, Beto Guedes, e investiam no longo prazo. Essa maneira mais inglesa de abordar. Fiz uma força para irmos para a EMI. Fomos em uma reunião e o diretor artístico no Rio de Janeiro disse para a gente voltar na semana que vem para assinar. Falei que moramos em São Paulo e não era tão simples voltar semana que vem, tínhamos que resolver logo. Voltamos para São Paulo e o presidente da CBS me ligou e falou: ‘Como assim vocês vão assinar com a EMI?’. Eu pensei e falei que eles tinham oferecido uma grana! O cara perguntou quanto, aí tive que pensar! [risos]. Eu não podia ser pego na mentira. Se eu chutasse muito alto ou baixo não ia dar certo. Eu falei que era uns 5 paus, que dava para comprar uns instrumentos novos. Ele falou que isso era troco de pinga e chamou a gente para a gravadora!".
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