A opinião de Bon Scott, ex-vocalista do AC/DC sobre o Kiss em 1977
Por André Garcia
Postado em 23 de dezembro de 2022
Em ascensão, no começo de novembro de 1977, o AC/DC estava a poucas semanas de partir para uma turnê nos Estados Unidos, abrindo show para o Kiss ao lado do Rush.
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No dia primeiro daquele mês, foi ao ar uma entrevista com Bon Scott gravada em Londres para o programa musical australiano Countdown — um dos grandes apoiadores da banda em sua terra natal desde o começo de sua trajetória.
"Nós vamos voltar para lá [Estados Unidos] em umas duas semanas para fazer uma turnê abrindo shows para o Kiss e uma banda chamada Rush (você já deve ter ouvido falar). Nós vamos fazer umas 12 datas com essas bandas, algumas sozinhos, e algumas como co-headliners com uma banda chamada UFO."
Quando perguntado sobre o Kiss, o frontman respondeu:
"E u assisti eles em Londres ano passado. Bem espetacular! Aquele cara... Qual é o nome dele mesmo? Qual é o nome do baixista do Kiss? Alguém me diz o nome do baixista do Kiss, o cara é famoso [risos]! Ele apareceu em um de nossos shows no Whiskey, em Hollywood, para nos ver tocando. Aí ele chegou para nós e disse: "Estou de olho na sua banda. Nós vamos sair em turnê em dezembro, e queremos vocês com a gente." E eles tocam para, tipo, 80 mil pessoas! Então os shows deverão ser incríveis", concluiu.
AC/DC
O AC/DC foi formado no começo dos anos 70 na Austrália pelos fanáticos por rock e blues irmãos Young — Angus e Malcolm formavam a dupla de guitarra, enquanto George, o mais velho, fazia papel de produtor e mentor. Com a entrada do icônico e carismático vocalista Bon Scott, a banda gravou seus primeiros álbuns, soberbas demonstrações de rock pauleira e sem frescuras.
Após anos de ralação emendando turnês e gravações sem parar, a banda iniciou sua ascensão internacional com "Let There Be Rock" (1977), chegando ao mainstream com "Highway to Hell" (1979). Por outro lado, recebeu um baque enorme com a trágica e inesperada morte de Bon Scott, superada em grande estilo com "Back in Black" (1980). Estreia de Brian Johnson no vocal, o sucesso foi tanto que o álbum está entre os mais vendidos de todos os tempos com dezenas de milhões de cópias vendidas.
Com o passar do tempo, a banda se manteve na primeira prateleira do rock com constantes lançamentos e turnês. O legado que construiu, até hoje é mencionado por quase tudo que é banda de rock pesado e heavy metal como uma das principais influências. Nos últimos anos sofreu duas grandes baixas entre 2016 a 2018 que colocaram a banda em cheque: a morte de Malcolm Young e o afastamento de Brian Johnson, substituído temporariamente por Axl Rose.
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