A única vez que Titãs pensaram em acabar de vez com a banda, segundo biógrafa
Por Gustavo Maiato
Postado em 21 de dezembro de 2022
Os Titãs estão comemorando 40 anos de carreira e já compuseram álbuns icônicos do rock nacional como "Cabeça Dinossauro" e "Titanomaquia". Ainda que a banda já tenha sofrido com diversas perdas de integrantes, não foi nenhum desses episódios que quase resultou no fim do grupo.
Em entrevista ao canal Alta Fidelidade, a biógrafa Hérica Marmo, que escreveu o livro "A vida até parece uma festa: A história completa dos Titãs", explicou o que aconteceu.
"Nos últimos 20 anos, os Titãs passaram por momentos altos como o lançamento do filme ‘Titãs – A Vida Até Parece Uma Festa’ e o álbum ‘Nheengatu’. Agora, tiveram conflitos também, como as saídas e o problema de saúde do Branco Mello. As saídas, em nenhum momento, foi algo que levou a banda a pensar em acabar tudo. Agora, antes da saída do Paulo Miklos, teve uma situação com ele ligada com o excesso de drogas que a banda pensou em acabar. Foi o único momento em 40 anos que aconteceu isso. Foi uma situação no camarim, o Paulo estava muito drogado e quebrou tudo. Depois disso, o Tony Belloto escreveu um e-mail falando como os outros integrantes estavam se sentindo e que realmente se ele não procurasse ajuda a banda poderia acabar. Eles dizem que quando alguém sai, é uma questão pessoal. A pessoa não está mais com vontade. Mas o problema com drogas consumia a banda. Todos, com exceção do Charles Gavin, tiveram histórias com drogas, mas o Paulo levou mais tempo e demorou mais. Acabou acontecendo essa situação. Depois, ele procurou ajuda e acabou o problema".
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