Como o visceral Dimebag Darrell se comparava ao técnico guitarrista Alex Skolnick
Por André Garcia
Postado em 20 de fevereiro de 2023
Lançado em 1990, o álbum "Cowboys From Hell" levou o Pantera à primeira prateleira do heavy metal. Rapidamente conquistando uma legião de fãs, a banda consolidou seu sucesso dois anos depois, com "Vulgar Display of Power".
Enquanto promovia o álbum, o guitarrista Dimebag Darrell curtia o status de rockstar quando deu uma entrevista para o jornalista Pete Brown — disponível no YouTube pelo canal The Tapes Archive. Entre outras coisas, o intuitivo e visceral guitar hero se comparou ao técnico Alex Skolnick, do Testament:.
"Um cara como Alex Skolnick para mim é que nem Steve Vai, ou qualquer um desses que conhecem todas as escalas do livro e sabe exatamente como algo vai soar antes mesmo de tocar. Não quero falar mal do cara, de jeito nenhum, é só que eu não ouço ele tocando de coração. O que eu ouço é alguém que foi para a escola, aprendeu a mexer em computador, e consegue escrever 20 milhões de palavras por minuto. Tocar de coração, realmente sentir alguma coisa, e martelar alguma coisa [na guitarra] significa mais do que 20 milhões de notas."
Em outro momento da entrevista, ele acabou voltando ao assunto.
"Eu tenho técnica decente, de certa forma, mas se eu tocar com um cara como Alex Skolnick para alguém que não entende de sentimento e só queira ouvir cinco milhões de notas, a pessoa sairia dizendo 'Nossa cara, ele te esculachou!' Talvez ele tenha, em técnica, de ficar sentado no quarto por 30 anos fritando naquelas escalas para cima e para baixo no braço da guitarra."
"Para mim é algo mais íntimo tocar guitarra de coração. E é algo que não dá para você aprender também — ou você tem, ou você não tem."
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