Vídeo detalha as seis prisões mais famosas do rock nacional
Por Bruce William
Postado em 25 de março de 2023
Neste vídeo da série Conexão Legiônica, o jornalista e especialista em rock nacional Júlio Ettore detalha como aconteceram as seis prisões mais famosas do rock do Brasil.
Logo no começo Júlio faz a chamada: Rita Lee se transforma na musa das presidiárias; Lobão faz amizade com um bicheiro; Cazuza implora pra ser preso; Arnaldo Antunes tem crises de choro; Gilberto Gil recebe apoio até do prefeito da cidade; e o Planet Hemp usa a prisão pra amplificar a causa da banda.
Em seguida, Júlio comenta que muitos vão estranhar a inclusão de Gilberto Gil, mas ele explica que a prisão dele tem ligação com a da Rita, conforme detalha Júlio no vídeo.
A prisão de Gilberto Gil aconteceu no dia 15 de julho de 1976 no Rio de Janeiro. Uma curiosidade é que ele obteve autorização para ir fazer um show com o Doces Bárbaros, sob a condição que não fosse comentado absolutamente nada sobre a prisão nos microfones.
Já Rita foi presa no dia 24 de agosto de 1976 em São Paulo. Ela compôs uma música chamada "X21" em homenagem às colegas de detenção, pois a ala em que ela ficou se chamava xadrez 21.
A prisão do Barão Vermelho aconteceu em 20 de outubro de 1984. Depois de procurar por algo que pudesse incriminar Cazuza sem obter êxito, a polícia levou Guto e o Dé para cadeia, enquanto Cazuza implorava para ir junto pois o fato de ficar livre iria acabar com a carreira dele. Ao saber, o escrivão de polícia levou um disco para a banda autografar .
No caso dos Titãs, quem foi pego pela polícia foi Tony Bellotto, que pagou fiança e aguardou o julgamento em liberdade. Mas Tony acabou incriminando Arnaldo Antunes ao confessar ter adquirido a substância ilícita com ele, que acabou ficando preso por quase um mês.
Lobão tem várias histórias envolvendo sua ligação com drogas. Uma delas envolve um bicheiro famoso no Rio de Janeiro, Castor de Andrade, que ao ver Lobão na sala da carceragem ao ser preso por reincidência, dá uma dura no roqueiro: "Porra, Lobão, outra vez? Tu é burro pra caralho, hein? Se amarra em ficar dando mole, bem feito!".
Por último, Júlio fala sobre o caso do Planet Hemp, que era acusado não de usar drogas mas sim de fazer apologia ao uso. "A gente não faz apologia às drogas, a gente não quer que todo mundo use maconha. A gente quer que, quem decida fumar, não precise trocar tiro com a polícia", diz Marcelo D2 em uma filmagem exibida por Júlio.
Vários outros detalhes e muitas cenas são exibidas no vídeo, que pode ser visto abaixo.
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