A reação de Guilherme Arantes ao assistir show do Metallica na década de 1990
Por Gustavo Maiato
Postado em 14 de março de 2023
Pode não parecer, mas o músico Guilherme Arantes tem muita relação com o rock e o heavy metal. Isso porque ele participou da banda de rock progressivo Moto Perpétuo no começo da carreira e sempre manteve contato com o som pesado – visto que foi no show do Metallica na década de 1990 e participou do DVD de Edu Falaschi.
Em entrevista ao jornalista musical Gustavo Maiato, Guilherme Arantes comentou um pouco sobre essa sua relação com o heavy metal.
"Dou o maior valor para esse público do heavy metal. Eles são bastante exigentes em termos musicais e instrumentais. Eles dão valor para os instrumentistas. Existe toda uma conceituação que é diferenciada nesse nicho. Sempre gostei desse nicho por causa disso. Já na década de 1990, fui assistir o Metallica no estádio do Palmeiras. Consegui entrar em um lugar próximo ao palco onde eles jogavam palhetas para os fãs. Foi sensacional. Esse é o showbiz em escala gigante, mas é um showbiz de músico, que tem esse viés. É uma moçada que gosta da música, gosta de ver os caras tocando. Gosta do som pesado e do virtuosismo. Eles gostam da qualidade do que está sendo feito ali. Por isso, as bandas são muito boas.
Embora não deixe de ser parte do showbiz. Hoje, estou em uma fase de crítica à palavra ‘showbiz’. A Revista Bizz acabou com o movimento do pop rock brasileiro. Essa palavra hoje me causa urticária. Boa parte dessas bandas do metal são entertainers, sobem no palco para repetir com exatidão e fidelidade aquilo que foi feito historicamente por essas bandas. Mas esse showbiz me agrada. São segmentos do showbiz que acho que têm uma fidelização muito forte", disse.
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