O hit do Ratos de Porão que é um "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço"
Por Gustavo Maiato
Postado em 17 de maio de 2023
O saber popular "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço" aparece até mesmo na bíblia e serve para ilustrar uma situação em que a própria pessoa não cumpre algo que prega.
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No hit "Heroína Suicida", presente no álbum "Brasil", o Ratos de Porão faz uma espécie de autocrítica contra o consumo de drogas. Como se sabe, a banda na verdade sempre foi usuária de entorpecentes, mas resolveu criar uma canção contra essa prática.
Em 1989, ano que saiu "Brasil", a heroína tinha acabado de chegar no país e virou a droga do momento. A ideia, então, era alertar para os perigos desta substância, conforme deixa claro os versos a seguir:
"Sinta as garras do pico assassino / Rasgando suas entranhas / Traçando seu destino / Sinta a apatia dessa multidão / Caminhando insanamente / Rumo a destruição. / Mesmo que sua vida seja uma merda / Você não pode desistir / Não entre nesse mundo maldito / Você tem que viver".
Ao cantar "não entre nesse mundo maldito", o Ratos de Porão fala com lugar de fala, já que João Gordo e companhia passaram por incontáveis episódios de abuso de drogas com João, inclusive, precisando ser internado.
Confira o hit aqui.
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