A frustração de Rafael por Angra rejeitar convite para gravadora do Iron Maiden
Por Gustavo Maiato
Postado em 16 de julho de 2023
Na primeira fase do Angra, época em que o vocalista Andre Matos se destacou, o Angra recebeu convite para estar na mesma gravadora do Iron Maiden. Em entrevista ao Ibagenscast, Rafael Bittencourt comentou sobre a frustração de não terem aceito a oferta.
Segundo ele, naquela ocasião, sua voz era pouco ouvida no Angra. Quem apitava mais era o empresário Antônio Pirani, o guitarrista Kiko Loureiro e o vocalista Andre Matos.
"Ele provavelmente debatia essas questões com o Toninho e o Kiko. Pelo que ele mencionou, começaram a surgir problemas com o Kiko, e ele sabia que para seguir em frente, precisaria passar pelo Antônio Pirani. Naquela época, as coisas eram discutidas por fax e telefone, o que tornava tudo mais lento, demorado e difícil.
Eu não tinha contato direto com o Rod Smallwood, eu era como uma sombra ali, colaborando no Angra. Não era o Kiko Loureiro, que aparecia nas capas da Young Guitar, nem o Andre Matos. Os caras queriam um acesso direto ao Andre e conversar com as gravadoras, mas ninguém conversava comigo. Isso me fez aceitar o furacão de informações, vontades, etc.
Além disso, outro cara também se interessou pelo Angra naquela época. Ele era empresário do Journey nos tempos áureos e, se não me engano, estava envolvido em algo com o Aerosmith. Ele assistiu o Angra no Gods of Metal, na Itália", disse.
Os problemas internos que levaram ao fim da primeira formação do Angra
A respeito dos problemas internos que levaram ao fim da primeira formação do Angra, Luis Mariutti contou que essa falta de comunicação sempre atrapalhou.
"Essa história está no meu livro até. Foi a primeira ou uma das primeiras discussões dentro do Angra. Quando o Rafael Bittencout abriu o livreto do ‘Angels Cry’, tinha o nome do Andre Matos na frente.
Depois, explicaram que o Japão que tinha sugerido fazer dessa forma. Na época, não tínhamos um contato fácil com os japoneses, a comunicação era precária. Então, aceitávamos o que nos passavam. O Japão tinha um pensamento, um modo de fazer as coisas, e achavam que era importante fazer assim", disse.
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