O comportamento de Rafael Bittencourt que fez sua mãe pensar que ele era autista
Por Gustavo Maiato
Postado em 27 de agosto de 2023
O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurobiológica que afeta o desenvolvimento da comunicação, interação social e comportamentos.
Pessoas com autismo podem apresentar uma ampla variedade de características, desde dificuldades na comunicação verbal e não verbal até padrões repetitivos de comportamento e interesses restritos.
Em episódio do Amplifica, Rafael Bittencourt revelou que sua mãe achou que ele tinha autismo quando ele ainda era um bebê.
"É uma observação comum que as meninas tendem a falar antes do que os meninos. No entanto, lembro-me de quando eu tinha cerca de dois anos, demorei um pouco para começar a falar. Naquela época, eu era mais reservado e não me expressava tanto verbalmente.
Por causa dessa percepção dela, chegamos a visitar um médico para fazer exames, e até mesmo consideramos a possibilidade de eu ser autista. No entanto, tudo ficou bem e não foi necessário seguir adiante com isso. A verdade é que cada criança se desenvolve de maneira diferente, e nem sempre é necessário se preocupar. Algumas crianças são naturalmente mais ansiosas, enquanto outras são mais reservadas e observadoras".
Histórias de Rafael Bittencourt
Em outros episódios do Amplifica, Bittencourt já contou outras histórias de quando era jovem. Como o caso quando tinha 15 anos e queria ser surfista ou skatista.
"Eu tinha 19 anos e o Angra bombou. Eu tinha muitos planos para minha vida. Com 15 anos não sabia se queria ser surfista, skatista ou músico. Dentro da música não sabia se queria fazer música para filme e teatro ou ter uma banda. Também queria ser ator. Não sabia se queria ser cantor, tocar metal ou MPB cabeça.
O mundo do teatro me fascinava e o Angra surgiu. A escolha estava feita. Uma daquelas coisas que eu sonhei deu certo. Eu estava na Alemanha e veio um disco de ouro. Sempre quis ser músico. Só que um médico quando chega em casa e está afim pode pegar sua Fender e tocar algo. Ele vai tocar exatamente o que ele quiser. No meu caso, quando estou com o instrumento, preciso viabilizar algo para pagar minhas contas.
Não necessariamente toco o que me der na telha. Se tenho que gravar amanhã, preciso ver isso. Eu não sei tocar o solo de ‘Comfortably Numb’. Olha o tamanho do meu drama! Não sei tocar o solo do meu maior ídolo da história, que é o David Gilmour. Muitas vezes, outras prioridades vão aparecendo e eu não fico simplesmente tirando o que eu quero".
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