O grande e perigoso erro da primeira edição do festival The Town, segundo revista Veja
 Por Gustavo Maiato
Por Gustavo Maiato
Postado em 12 de setembro de 2023
A primeira edição do aguardado festival The Town chegou ao seu término no último domingo, 10 de setembro, após cinco dias repletos de atrações badaladas e uma série de erros e acertos que marcaram o evento.

De acordo com uma análise feita pela revista Veja, um dos principais equívocos cometidos pela organização do festival foi a forma como os palcos foram distribuídos, gerando tumultos e situações potencialmente perigosas para o público presente.
 
Diferentemente do modelo adotado pelo renomado Lollapalooza, que espalha seus palcos por todo o vasto Autódromo de Interlagos, a equipe por trás do The Town optou por posicionar as estruturas de palco próximas umas das outras.
Em teoria, essa decisão visava reduzir o tempo de deslocamento entre os palcos, mas o que se viu foi uma concentração quase total do público em uma área relativamente pequena e apertada do autódromo.
Isso se deve principalmente ao fato de que o palco Skyline e o palco The One, que abrigaram as principais atrações do festival, foram posicionados um de frente para o outro. Além disso, o palco Factory, que também atraiu um grande número de espectadores, foi montado nas proximidades.
 
Com todas as atrações reunidas em uma única região, os frequentadores do festival raramente saíram dessa área. O resultado foi uma multidão de cerca de 100 mil pessoas comprimidas como sardinhas em uma lata de conserva.
Para agravar a situação, o palco principal foi posicionado em um beco sem saída. Para sair do local, os participantes tinham que enfrentar um funil estreito que levava ao palco The One, ao mesmo tempo em que enfrentavam a fila do bar localizado logo à frente.
A partir desse ponto, outro estreitamento no caminho, com uma roda-gigante e o palco Factory, tornou a saída uma tarefa difícil. A má planejamento da logística resultou em congestionamentos que rivalizavam com o trânsito na marginal em horários de pico. Era difícil imaginar uma evacuação rápida em caso de emergência, e a possibilidade de pisoteamentos em situações imprevistas era uma preocupação real.
 
Outro aspecto crucial dessa má distribuição de palcos foi a falsa impressão de que o The Town tinha um público muito maior do que o Lollapalooza. Na realidade, ambos os eventos atraíram números semelhantes de público, em torno de 100 mil pessoas por dia. A diferença fundamental estava no uso do espaço disponível. Enquanto o Lolla ocupava uma grande extensão do Autódromo de Interlagos, o The Town deixava a maior parte do terreno praticamente vazia, concentrando o público em um único ponto.
A lição que fica com o The Town é que, por vezes, é mais sensato seguir o que já se mostrou bem-sucedido. A distribuição de palcos em festivais é um aspecto crucial para garantir a segurança, o conforto e a experiência geral do público, e o equilíbrio entre a proximidade dos palcos e a utilização do espaço disponível é fundamental para o sucesso do evento. Espera-se que futuras edições do The Town levem essas lições em consideração e proporcionem uma experiência ainda melhor para os amantes da música.
 
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