O hit do Iron Maiden que está com nome errado em CD por curiosa falha de comunicação
Por Gustavo Maiato
Postado em 09 de outubro de 2023
O álbum "Killers", primeiro do Iron Maiden com Adrian Smith, foi lançado oficialmente em 1981 e de lá para cá já ganhou inúmeras versões – algumas contendo certas faixas, outras ligeiramente diferentes.
Conforme explica o livro "Killers – Um Clássico do Iron Maiden", escrito por Stjepan Juras e lançado pela Estética Torta, a música "Twilight Zone" é uma dessas que dependendo do país que o vinil foi produzido pode aparecer entre as faixas ou não.
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O autor lembra-se de um fato curioso relacionado com a edição japonesa de "Killers", em que "Twilight Zone" aparece com o nome "Details of Twilight Zone". Na verdade, tudo não passou de um mal entendido.
O livro "Killers – Um clássico do Iron Maiden" está em promoção no site da Estética Torta com 20% de desconto com a utilização do cupom Whiplash20. Todos os outros livros também estão com a mesma promoção.
"A edição mundial remasterizada de 1998 de ‘Killers’ também contém ‘Twilight Zone’. Foi a primeira aparição da música no CD tanto na Europa quanto no resto do mundo, mas isso não era garantia de que edições futuras a teriam. Ela não está nos vinis de 2014 nem nas edições remasterizadas do iTunes, nem a versão digipack de 2018, dentre outras.
A história mais interessante aqui é a da edição japonesa, em que a música aparece com o nome impresso de forma equivocada como ‘Details of Twilight Zone’. Isso aconteceu porque o publisher japonês recebeu um telex explicando que a música deveria ser incluída e acabou confundindo o título da mensagem com o título completo da música, lançando o álbum um mês após a primeira versão, enquanto a banda estava em turnê pelo Reino Unido e não estava concentrada em outros assuntos o suficiente para perceber o erro e apontá-lo".
Curiosidades sobre "Killers"
No livro "Killers – Um Clássico do Iron Maiden", escrito por Stjepan Juras e lançado pela Estética Torta, o autor narra a fascinante trajetória do guitarrista Adrian Smith. Desde os primórdios, quando o Iron Maiden lançou seu primeiro álbum autointitulado, Smith recebeu uma proposta para integrar a banda, mas recusou, pois já era parte da Urchin, seu próprio grupo na época.
O livro explora o fato de que Adrian Smith se tornou singular ao recusar inicialmente um convite para entrar no Iron Maiden, destacando sua lealdade à Urchin. Entretanto, o destino teceu uma trama peculiar, e após a saída de Dennis Stratton, Smith foi oferecido uma segunda chance, desta vez para integrar o Iron Maiden no álbum subsequente, "Killers". Vale ressaltar que a ligação prévia de Smith com Dave Murray, outro guitarrista da banda, foi fundamental para essa nova oportunidade, pois Murray atuou como um elo que facilitou a entrada de Smith no grupo liderado por Steve Harris.
A narrativa revela que, em meio a mudanças de formação e a busca pelo guitarrista ideal, a banda enfrentou desafios antes de finalmente decidir gravar o álbum de estreia com o material disponível na época, revelando que Adrian Smith era a escolha esperada. O livro destaca a convicção de Dave Murray de que Smith seria não apenas uma solução temporária, mas uma adição permanente e excelente à formação da banda.
Apesar do desfecho promissor que o destino reservava para os antigos amigos, a entrada de Smith no Iron Maiden não ocorreu em 1979, pois ele havia recusado inicialmente a oportunidade. Essa recusa, algo único na história da banda, foi marcada por reflexões profundas de Smith, que ponderou sobre a perspectiva de tocar em grandes palcos para uma base de fãs já consolidada. O autor destaca o nervosismo de Smith durante esse período, revelando que chegou a fumar dois maços de cigarro consecutivos enquanto considerava a decisão que moldaria seu destino musical.
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