Como a germofobia do pai acabava com o Natal de K. K. Downing, segundo o próprio
Por Gustavo Maiato
Postado em 28 de novembro de 2023
Na infância o Natal costuma ser uma época mágica, repleta de presentes, alegrias e surpresas. No entanto, para K. K. Downing, ex-guitarrista da lendária banda Judas Priest, o espírito natalino não foi muito presente devido a germofobia de seu pai, que tinha muito medo que seus filhos fossem contaminados.
Em sua autobiografia "Heavy Duty: Minha Vida no Judas Priest," lançada pela editora Estética Torta, Downing revela detalhes dolorosos sobre como a ansiedade de seu pai em relação a germes transformou o Natal em uma experiência muito mais frustrante do que encantada. O livro está com 20% de desconto no site da editora com a utilização do cupom WHIPLASH20.
Downing recorda a falta de embrulhos coloridos e do brilho de cartões festivos em sua casa durante as festividades. "O Natal, uma data lembrada com alegria pela maioria das crianças, me deixava apavorado," desabafa o músico. A tradição familiar era incomum e, para Downing, profundamente decepcionante.
"Nunca, jamais, abrimos presentes de Natal. O que pode ser mais incrível para uma criança do que abrir presentes na manhã de Natal? Porém, nunca fizemos isso. Nossos presentes sempre chegavam desembrulhados e adiantados, o que, para mim, frustrava completamente o propósito," lamenta.
A explicação para essa peculiaridade natalina reside nas fobias de seu pai. A germofobia paterna era tão intensa que qualquer risco de contaminação, inclusive pelo papel de presente, era cuidadosamente evitado. "A manhã de Natal era como outra qualquer. Quaisquer presentes que tivéssemos estariam simplesmente em cima de uma cadeira. Não havia elemento surpresa. De novo, a razão era que, por conta de suas fobias, meu pai preocupava-se de que de algum jeito fôssemos contaminados por algo no papel do presente!"
Os cartões de Natal com brilhos, que para muitos representam a festividade e alegria, eram imediatamente descartados pela mesma razão absurda: "Você não sabe quem pegou isso." Embora Downing compreenda a intenção protetora de seu pai, não deixa de ressaltar a crueldade envolvida em acabar com a magia do Natal dessa maneira. "Imagino que ele estivesse tentando nos proteger, mas era muito cruel da parte dele acabar com o Natal daquele jeito," conclui Downing em seu relato.
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