Cutucando AC/DC e Stones, Sting diz que homens adultos não devem estar em uma banda
Por Bruce William
Postado em 09 de novembro de 2023
O cantor e compositor britânico Sting foi membro do The Police de 1977 a 1983, dos 26 aos 32 anos. Ele lançou seu primeiro álbum solo, "The Dream of the Blue Turtles," em 1985, que foi bem recebido. No entanto, o músico revelou que, se o álbum solo não tivesse tido sucesso, ele esperava não ter voltado para a banda, conforme relatou a Tone Deaf.

"O Andy e o Stewart já tinham feito álbuns sem mim, então era meu direito também. Eu recrutei uma banda do mundo do jazz e tive a sorte de ser um sucesso. Não faço ideia do que teria acontecido se não tivesse sido um sucesso. 'Eu teria voltado para a banda e admitido que estava enganado?' Eu espero que não", disse para a MOJO o cantor, que vendeu os direitos de toda a sua música para a Universal Music Publishing em um acordo em fevereiro de 2022 que foi estimado em mais de US$350 milhões.
Em 2007, The Police fez uma turnê de reunião, da qual Sting aparentemente se arrependeu posteriormente, conforme relatou Igor Miranda em matéria de 2021: "Na época, classifiquei a turnê como um exercício de nostalgia. Foi simplesmente como me senti e ainda é como eu me sinto sobre isso. Acho que não há problema em ser honesto com seus sentimentos e foi assim que aconteceu comigo", disse o músico.
Mais adiante, Sting exaltou o trabalho que é feito em uma carreira solo: "Acho que há liberdade em ser um artista solo. Não é sobre poder, é apenas por produzir exatamente a marca e o estilo de música que são certos para você. Música, em toda forma, é um processo colaborativo, mas nunca mais do que em uma banda, onde você precisa considerar mais as outras pessoas até do que você mesmo".
Esta declaração de 2021 segue na mesma linha do que ele disse naquela citada entrevista com a MOJO: "Eu realmente não acho que homens adultos devam estar em uma banda. Uma banda é uma gangue adolescente. Quem quer fazer parte de uma gangue adolescente quando está quase chegando aos 70 anos? Isso não permite que você evolua. Você tem que obedecer às regras e à estética da banda. Por mais que eu ame os Stones e o AC/DC, é difícil ver crescimento em sua música. Para mim, a banda era apenas um veículo para as canções e não o contrário".
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